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Macron, Guterres e von der Leyen discutem futuro da paz em Paris

Os debates vão desde o movimento dos “coletes amarelos”, com a participação de Ingrid Levavasseur, uma das figuras do movimento, até à resposta ao tráfico de droga, a restituição da arte africana aos seus países de origem, o futuro do comércio mundial ou os movimentos anti-globalização.
10 Novembro 2019, 15h25

O Fórum da Paz de Paris vai reunir entre segunda e quarta-feira 27 chefes de Estado e de Governo e responsáveis de organizações internacionais para debater temas como paz e segurança, ambiente e novas tecnologias.

Este fórum foi iniciado no ano passado, assinalando o 100.º aniversário do Armistício da Primeira Guerra Mundial, com o apoio do Presidente francês, Emmanuel Macron, e este ano a iniciativa volta a receber chefes de Estado de todo o Mundo, assim como organizações internacionais que trabalham no terreno para implementar soluções inovadoras para a paz, divulgou hoje a organização.

Entre 12 e 13 de novembro vão passar por Paris personalidades como o Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, o Presidente da República Centro-Africana, Faustin-Archange Touadéra, ou o vice-presidente chinês, Wang Qishan.

Dos países lusófonos estarão a ministra da Cultura angolana, Carolina Cerqueira, e o chefe da diplomacia cabo-verdiano, Luís Filipe Tavares.

Já esta segunda-feira, numa sessão especial reservada apenas aos participantes de alto nível do Governo, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, vai abrir este encontro com uma mensagem de boas-vindas.

No dia seguinte, o início dos trabalhos caberá a Emmanuel Macron e também à presidente eleita da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Os debates vão desde o movimento dos “coletes amarelos”, com a participação de Ingrid Levavasseur, uma das figuras do movimento, até à resposta ao tráfico de droga, a restituição da arte africana aos seus países de origem, o futuro do comércio mundial ou os movimentos anti-globalização.

A edição deste ano do Fórum de Paz voltou também a distinguir projetos em todo o mundo para a proteção da paz e desenvolvimento sustentável.

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