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Madeira: CDS-PP aprova coligação com PSD nas legislativas para “combater poder centralista de Lisboa”

O CDS-PP considera que as legislativas vão colocar frente a frente os partidos “autonomistas e os partidos anti-autonomistas”, acrescentando que a coligação com PSD pretende também forçar a discussão dos problemas que afetam a Madeira, tais como a “mobilidade, a falta de apoio ao Centro Internacional de Negócios (CINM), ou Zona Franca, as dívidas da República na área da saúde, o imbróglio em relação ao financiamento do novo hospital da Madeira, entre outros”.
29 Novembro 2021, 09h24

A Comissão Política do CDS-PP Madeira aprovou uma coligação com o PSD Madeira para as legislativas, referindo que a escolha vai no sentido de “integrar uma frente autonomista que permita combater o poder centralista” de Lisboa.

Os centristas acrescentam que a coligação com o PSD Madeira pretende também forçar a discussão dos problemas que afetam a Madeira, tais como a “mobilidade, a falta de apoio ao Centro Internacional de Negócios (CINM), ou Zona Franca, as dívidas da República na área da saúde, o imbróglio em relação ao financiamento do novo hospital da Madeira, entre outros”.

O CDS-PP considera que as legislativas vão colocar frente a frente os partidos “autonomistas e os partidos anti-autonomistas”, acrescentando que de um lado temos o PSD e CDS, “dois partidos que já provaram, por diversas vezes, no Parlamento nacional, que colocam a defesa da autonomia sempre à frente dos interesses partidários. Do outro, um partido que representa, na Madeira, o centralismo de Lisboa e das elites lisboetas, o PS”.

A reunião do Conselho Regional do CDS-PP Madeira mandatou o líder regional do partido, Rui Barreto, de convidar os membros que vão integrar a lista da coligação para as legislativas, “aos quais será pedido o compromisso de defenderem, sempre, em todas as circunstâncias e sem cedências a pressões, o aprofundamento da autonomia e dos direitos dos madeirenses”.

O CDS-PP afirmou que a integração numa coligação que representa uma “frente autonómica” é a estratégia que “melhor defende a base programática e a essência” do partido, pois ambas se baseiam na “defesa intransigente da autonomia e do seu aprofundamento”, acrescentando que o governo socialista-bloquista-comunista de António Costa “não defendeu” a Madeira nem os Madeirenses e que a sua manutenção no poder traz “graves prejuízos” aos direitos dos cidadãos da região autónoma.

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