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Madeira: CDS-PP quer isenção total de rendas até dezembro para comerciantes dos mercados do Funchal

A isenção de rendas seria aplica-se em outubro, novembro e dezembro, para comerciantes com quebras iguais ou superiores a 20% face ao período homólogo. Centristas calculam que impacto orçamental seria entre 300 mil e 500 mil euros para o município do Funchal.
9 Novembro 2020, 11h46

O CDS-PP defendeu uma isenção total de rendas em outubro, novembro, e dezembro, para os comerciantes, com espaços nos Mercados dos Lavradores e da Penteada, pertencentes à Câmara Municipal do Funchal, que apresentem quebra de faturação igual ou superior a 20% face ao período homólogo.

Esta é uma das medidas que os centristas querem ver incluídas na Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal do Funchal marcada para dia 16.

Com esta isenção os centristas pretendem auxiliar os comerciantes que possuem uma concessão com a autarquia dos Funchal. Pelas contas do CDS-PP existem 118 comerciantes que ocupam espaços que têm tutela do município, entre Mercado dos Lavradores e da Penteada.

Os centristas rejeitam empréstimos para ajudar nas rendas dos comerciantes. O CDS-PP quer uma ajuda direta, e diz que o impacto orçamental se deve situar entre os 300 mil e os 500 mil euros.

O líder da bancada do CDS-PP, na Assembleia Municipal do Funchal, Gonçalo Pimenta, questiona se a autarquia tem 1,5 milhões de euros gastos em publicidade, e se tem 500 mil euros para pareceres jurídicos da Câmara Municipal, com certeza terá 500 mil euros para investir nos comerciantes dos mercados municipais.

Os centrista referem que é preciso ajudar estes estes comerciantes, e que a isenção de rendas é o máximo que uma autarquia como a do Funchal pode e deve fazer.

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