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Madeira: Chega e PNR defendem redução do número de deputados

Se um bom resultado para o PNR seria alcançar os dois mil votos, o Chega vai bem mais longe e acredita que vai ser governo na Região “custe o que custar”.
  • Plenário da Assembleia da Madeira
19 Agosto 2019, 15h22

Se o Partido Nacional Renovador, que tem como cabeça-de-lista nas eleições regionais de 22 de setembro Alvaro Araújo, defende a redução do número de deputados de 47 para 30, o partido Chega, encabeçado por Miguel Teixeira, vai mais longe e quer logo depois da primeira assembleia que já só tenha 22 deputados.

“Gostava imenso de ter maioria já nestas eleições, porque na primeira assembleia que houver no dia seguinte vamos já reduzir para 22 deputados”, afirma o candidato  do Chega.

Álvaro Araújo, apesar de defender a redução para 30 deputados, considera que o ideal seria ter entre 20 a 25 deputados, além da diminuição dos montantes atribuídos aos partidos. No seu entender, estas medidas poderiam contribuir para fazer “uma poupança” de modo a implementar medidas de apoio à natalidade, tema que elege como uma das bandeiras do partido.

O candidato do PNR também destaca, como proposta “inovadora” colocar os deputados eleitos a fazer “um estágio, uma vez por semana, nas instituições públicas, para que estejam mais cientes do que é a realidade dos outros setores e, para quando aprovarem leis, saberem o que estão a aprovar, não se limitando à teoria, mas também à prática”.

Se um bom resultado para o PNR seria alcançar os dois mil votos, o Chega vai bem mais longe e acredita que vai ser governo na Região “custe o que custar”.

“É possível uma maioria absoluta porque quem vai votar em nós são pessoas de fé, de boa índole, com princípios”, afirmou Miguel Teixeira, indicando, por outro lado, que apenas “os ladrões, os bandidos, os corruptos, os subsídios dependentes” não vão escolher o Chega.

Miguel Teixeira acredita que é fundamental “emagrecer o Estado”, distribuir o dinheiro e “acabar com o compadrio e com toda a corrupção”.

“Nós vamos ser rígidos”, disse o candidato do Chega. E reforçou: “Quem no partido tocar com um dedo em dinheiros públicos fica sem a mão, quem estiver com interesses pessoais, se entrou a 100 à hora, vai sair a 1.000 à hora. Este partido é diferente”.

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