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Madeira está mais aberta à internacionalização mas ainda existem constrangimentos

O frete, a morosidade, e o valor acrescentado, foram alguns dos desafios identificados durante o debate sobre negócio internacional e fundos comunitários inserido na iniciativa Box Santander, que decorre na Praça do Município.
Aly Song/Reuters
26 Junho 2019, 16h43

A Madeira está cada vez mais a internacionalizar alguns projetos empresariais, e conta para isso com o auxílio de várias instrumentos financeiros, mas mesmo assim existem algumas barreiras a ultrapassar. Entre elas, em termos de indústria, o frete e ainda o valor acrescentado que as empresas podem gerar nos mercados onde decidem investir.

Esta foi uma das conclusões que se pode retirar do debate sobre negócio internacional e fundos comunitários inserido na iniciativa Box Santander 2019, que decorreu na Praça do Município, e teve a presença de Jorge Faria, presidente do Instituto de Desenvolvimento Empresarial da Madeira (IDE), de Patrícia Dantas, da Direcção Regional de Economia, e de Elsa Fernandes, vice-reitora da Universidade da Madeira (UMa).

Jorge Faria fez a distinção das áreas de negócios que têm uma componente internacional. A dos serviços, e sobre o sector diz que tanto as infraestruturas aeroportuárias e portuárias estão operacionais, e os negócios industriais, esses sim com um ‘handicap’ que se situa nos fretes.

Na sua intervenção o presidente do IDE disse ainda que a Administração Pública, no que diz respeito à internacionalização se confronta com realidade diferentes das locais. Outros ‘handicaps’ referidos por Jorge Faria prende-se com o valor acrescentado que as empresas, que decidem se internacionalizar conseguem produzir, e ainda a questão da morosidade.

Jorge Faria salientou que é preciso sensibilizar os vários operadores do mercado para esse tipo de constrangimentos.

O debate foi moderado por Pedro Correia, responsável pela área internacional do Santander, que destacou, que em processos de internacionalização é preciso ter em atenção o valor acrescentado que pode ser produzido nos mercados que a empresa selecciona.

“Uma empresa no mercado internacional tem que se reorganizar”, disse Pedro Correia. Neste processo de internacionalização da empresa a questão das parcerias é outro factor a considerar, sublinhou o responsável pela área internacional do banco Santander.

Outros aspectos fortes da internacionalização, focados por Pedro Correia, estão ligados a factores como: o perceber o negócio, o ‘know-how’ de comércio internacional, a capacidade de ‘trade finance’, as equipas de especialistas, a inovação e experiência do cliente, o ‘network’ com bancos internacionais, a presença geográfica diversificada, a credibilidade e fortaleza dos mercados.

Já Patrícia Dantas salientou que organismos como a Startup Madeira e a Arditi, sob a alçada do Governo Regional, são importantes nesta lógica da internacionalização.

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