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Madeira: PCP considera que “tanta gente foi enganada” e votou na “base da falsidade”

Para o coordenador do PCP Madeira, as eleições regionais da Madeira ditaram uma composição do parlamento em que o “conteúdo das políticas não se alterará”, referindo ainda que “não estão criadas condições para que possa haver uma mudança de política”, e que poderá verificar-se um “agravamento da política de direita”.
26 Setembro 2019, 14h17

O coordenador do PCP Madeira, Edgar Silva, considerou que “tanta gente terá sido enganada” nas eleições regionais da Madeira e votou na “base da falsidade”, pensando que estava em causa a eleição do presidente do Governo Regional.

“Houve aqui um logro, porque havia toda uma propaganda para fazer de conta que se ia eleger o presidente do governo. E, como a vida está a demonstrar, não foi eleito nenhum presidente do governo. O que estava em causa era decidir a eleição de deputados e de que deputados precisa o parlamento para a defesa do interesse regional”, disse.

Edgar Silva falava à saída de uma audiência com o representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, que hoje se reúne com os representantes das cinco forças partidárias com assento parlamentar – PSD, PS, CDS-PP, JPP e CDU – em resultado das eleições regionais.

“Muita coisa está em aberto, muitas possibilidades estão em cima da mesa”, afirmou Edgar Silva, sublinhando que “muita gente terá sido enganada” e que “este dado político não é de menor importância”.

O coordenador do PCP, que foi eleito deputado, considera que as eleições de domingo ditaram uma composição do parlamento em que o “conteúdo das políticas não se alterará”.

“Não estão criadas condições para que possa haver uma mudança de política”, afirmou, considerando que poderá verificar-se um “agravamento da política de direita”.

Nas eleições legislativas da Madeira, a Coligação Democrática Unitária (PCP/Verdes) obteve 2.577 votos e elegeu um deputado, sendo que estavam inscritos 258.005 eleitores e o número de votantes foi 143.200 (55,50%).

O PSD venceu, mas perdeu a maioria absoluta com que sempre governou a região autónoma, obtendo 56.449 votos e a eleição de 21 deputados, num total de 47.

Os social-democratas iniciaram, entretanto, negociações com o CDS-PP (8.246 votos/três deputados) para a formação de governo.

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