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Madeira: Pedro Calado vinca necessidade de políticas que permitam crescimento da natalidade

Na análise aos resultados preliminares dos Censos, Pedro Calado, salientou que estão a nascer menos pessoas e a registar-se mais óbitos, realçando a importância do saldo migratório, nomeadamente da imigração por parte de pessoas da Venezuela, África do Sul e Reino Unido. Contudo, “esse saldo migratório não foi suficiente para compensar o menor número de nascimentos”.
28 Julho 2021, 16h20

O Vice-Presidente do Governo Regional da Madeira, Pedro Calado, vincou esta quarta-feira, a necessidade de políticas que permitam o crescimento da natalidade, durante uma conferência de imprensa de apresentação dos resultados preliminares dos Censos 2021.

“Hoje temos uma população mais envelhecida do que tínhamos há uns tempos atrás. Temos um índice de envelhecimento de 136,4. Isto significa que por cada 100 jovens, nós temos na Região 136,4 pessoas idosas”, referiu.

Nesse sentido, o governante destacou que as políticas orientadoras quer sociais, quer económicas e financeiras para os próximos tempos têm de se centrar na população idosa, e na sua qualidade de vida, mas também no incentivo à natalidade.

Pedro Calado deu como exemplo de políticas que promovam a natalidade os programas implementados pelo Governo Regional como o Kit Bebé, a redução das mensalidades nas creches, a isenção do pagamento de transportes públicos para crianças até aos doze anos e o aumento do número de bolsas de estudo.

Na análise aos resultados preliminares dos Censos, Pedro Calado, salientou que estão a nascer menos pessoas e a registar-se mais óbitos, realçando a importância do saldo migratório, nomeadamente da imigração por parte de pessoas da Venezuela, África do Sul e Reino Unido. Contudo, “esse saldo migratório não foi suficiente para compensar o menor número de nascimentos”.

O governante referiu que é preciso, portanto, “dar condições de trabalho, mas é preciso também permitir às famílias que passem mais tempo com os seus filhos, talvez hipoteticamente reduzindo ou o número de dias de trabalho ou o número de horas de trabalho, mas fazendo com que as pessoas consigam ter uma vida familiar mais ativa, e permitir que haja um crescimento da natalidade”.

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