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Madeira: Pedro Santana Lopes quer Aliança a contribuir para estabilidade política caso não haja maioria absoluta

Numa ação política no Funchal, o presidente da Aliança, disse que o princípio da continuidade territorial dever ser uma preocupação de qualquer patriota, e criticou o Estado por não cumprir com o princípio da continuidade territorial na ligação marítima entre a Madeira e o Continente.
  • Cristina Bernardo
22 Julho 2019, 15h44

O presidente do Aliança, Pedro Santana Lopes, quer que a Aliança construa uma solução, num cenário em que se verifica um impasse política na Madeira, nas eleições marcadas para 22 de setembro, tal como confirmam as sondagens (que apontam para a não existência de maiorias absolutas).

Numa acção política no Funchal, Santana Lopes disse que o partido “sabe o lado a que pertence e que “é como o Fernando Capelo Gaivota que gostava de voar sozinho mas sabia qual era o seu bando sabemos onde não pertencemos, sabemos qual é o nosso lado, nós somos centro-direita [numa alusão a uma eventual coligação com o PSD]”.

Santana Lopes criticou que o princípio constitucional da continuidade territorial não seja cumprido pelo Estado ao ponto de ser questionável se deve ou não existir uma ligação marítima entre a Madeira e o continente.

O presidente da Aliança esteve no porto do Funchal precisamente no dia de chegada e partida da ligação, durante o período do verão, entre o Funchal e Portimão, realizada pelo navio da companhia espanhola Armas, cumprimento esse suportado pelo Governo Regional no valor de 3 milhões de euros.

O executivo da Madeira reivindica, contudo, que esse custo deve ser cumprido pelo Estado ao abrigo do princípio constitucional da continuidade territorial.

“Aliás, é lamentável que a questão ainda se coloque nestes termos em pleno século XXI, em 2019, ao ponto de ainda se questionar da possibilidade de existir uma ligação entre a Madeira e o continente que desenvolvem atividades económicas tão intensas como é o turismo”, observou.

Para Pedro Santana Lopes, o princípio da continuidade territorial, no presente e no futuro, deve ser “uma preocupação de qualquer patriota e de qualquer pessoa que seja portuguesmente solidário”.

“Não faz sentido que esse princípio da continuidade territorial tenha tantos problemas para ser cumprido e levado à prática”, sustentou.

Aprofundamento da autonomia; mais competências legislativas; maior abertura na política fiscal; reequacionar os custos da Educação e da Saúde; o respeito pela Zona Franca da Madeira; as políticas sociais e ambientais, os cuidados de saúde primários são algumas linhas do programa da Aliança para as eleições legislativas regionais de 22 de setembro no âmbito das quais apresenta como cabeça de lista o professor de Geografia José Joaquim de Sousa, da Escola EB/PE de Santo António e Curral das Freiras, segundo Santana Lopes uma “pessoa honesta, íntegra, combatente e entusiasta”.

Pedro Santana Lopes reuniu-se ainda com a ACIF – Associação Comercial e Industrial do Funchal, tem um encontro com a Secção Regional da Ordem dos Economistas, apresenta o cabeça de lista e termina visitando o Caminho da Cova, em São Roque.

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