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Madeira: Presidente da ANA confirma dificuldades em encontrar “slots atrativos” em Lisboa

Na audição parlamentar que decorreu na Assembleia da Madeira o presidente da ANA disse que as companhias aéreas que operam na Região Autónoma tiveram um incentivo de 1,5 milhões de euros e que existem incentivos para que as companhias baseiem aviões na Madeira.
  • Miguel A. Lopes/Lusa
5 Novembro 2018, 15h18

O presidente do Conselho de Administração da ANA,  Thierry Ligonnière, confirmou que existem dificuldades em encontrar slots atractivos no Aeroporto de Lisboa, nomeadamente no primetime, apesar de haver slots disponíveis na infraestrutura aeroportuária, no âmbito da comissão de inquérito à política de gestão da TAP, da Assembleia Legislativa da Madeira.

“A conetividade para Lisboa tem vindo a aumentar ao longo dos anos. o tráfego entre Portugal e a Madeira tem tido um crescimento de 5,9% por ano. O mercado de Lisboa cresceu 4%. esta tendência que se confirma em 2019”, disse o presidente da ANA, quando questionado pelo deputado que compõem a a comissão de inquérito sobre as slots.

Apesar da dificuldade em encontrar estes slots atractivos Thierry Legonnière vincou que existe a possibilidade das companhias aumentarem a capacidade nos slots que têm disponíveis.

Thierry Ligonnière negou ainda que a TAP “não use slots” que lhe tenham sido atribuídas.

“Todos os slots têm que ser operados”, esclareceu o presidente do conselho de administração.

Na comissão parlamentar da Assembleia da Madeira o administrador da ANA referiu que existiu um incentivo de 1,5 milhões de euros em 2019, para as companhias que operam na Região Autónoma.

Foi ainda confirmado pelo presidente da empresa que estão a decorrer reuniões, inclusive com o Governo da Madeira, no sentido de desenvolver a concorrência entre as companhias aéreas.

“Este trabalho está a decorrer. Existe ainda um incentivo base para que as companhias aéreas baseiem aviões no Aeroporto da Madeira. estamos a trabalhar isso”, reforçou.

O tempo, disse o presidente da ANA, representou 4%, em 2018, das razões operacionais relacionadas com o Aeroporto da Madeira, enquanto que essa percentagem se fixou em 1,38% em 2015, 2,76% em 2016, 3,42% em 2017 e 4% em 2018.

Várias companhias aéreas, confirmou o responsável pela ANA, “ameaçam sair” da Madeira por causa das questões relacionadas com os ventos na infraestrutura aeroportuária madeirense.

O presidente da ANA afirmou que o Aeroporto da Madeira teve uma redução de 1,66 euros nas taxas, por passageiro, desde a privatização.

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