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Madeira: PS afirma que se continua com “políticas tímidas” relativamente à igualdade

O PS diz que se “continua a falhar onde devemos investir mais, nas causas, nos mecanismos de desigualdades no sexo e que estão na base da violência contra as mulheres, falhamos na educação primária quando esta deveria ser uma das nossas prioridades”.
  • Créditos: Élvio Fernandes
25 Novembro 2020, 11h56

A deputada Elisa Seixas, afirmou na sessão plenária, na Assembleia da Madeira, que o país continua com um problema na violência nas relações da intimidade. A socialista diz que se continua com “políticas tímidas” relativamente à igualdade.

A socialista alertou que em 2019 subiu em 10% a violência nas relações de intimidade, e que cerca de 76% é sobre as mulheres. Elisa Seixas cita ainda os dados do Observatório das Mulheres Assassinadas, da UMAR, que este ano foram assassinadas 30 mulheres, que 63% desses casos já havia registo prévio de violência, e 80% desses episódios era do conhecimento de outras pessoas.

A socialista diz que na região e o país “um dos maiores problemas” está na violência das relações da intimidade, alertando que isso “não mudou”, e que se continua com “políticas tímidas” relativamente à igualdade.

“Continuamos a falhar onde devemos investir mais, nas causas, nos mecanismos de desigualdades no sexo e que estão na base da violência contra as mulheres, falhamos na educação primária quando esta deveria ser uma das nossas prioridades”, sublinhou.

Elisa Seixas criticou a guerra contra a cidadania feita pela extrema-direita, e também declarações do secretário regional da educação, de que o género da cidadania, realizado na Educação, não faz o seu género.

A socialista lembrou que a igualdade de género é um dos objetivos da Organização das Nações Unidas (ONU) para o desenvolvimento sustentável.

“Na prevenção terciária não sabemos nada sobre resposta de emergência ou sobre reforço das valências das casas de abrigo”, reforça.

Elisa Seixas disse ainda que o namoro entre PSD e a extrema direita prova que “nada está conquistado, que os direitos podem desaparecer na vontade cega pelo poder”.

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