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Madeira: PS pede mais profissionais de saúde e alerta que problemas não se esgotam no coronavírus

O PS defendeu serviços de saúde em pleno, referindo que apesar dos profissionais serem muito bons, “o sistema, a organização e as prioridades dos políticos estão aquém das expetativas e das reais necessidades da população”, acrescentando que se estão a retirar profissionais do norte, para outras zonas, sem a preocupação de os substituir.
28 Outubro 2020, 09h26

O PS alertou na sessão plenária que se está a realizar na Assembleia da Madeira, que os problemas de saúde não se esgotam no covid-19, e reivindicou a contratação de mais profissionais desta área para toda a ilha, com particular atenção para o norte.

A deputada do PS, Tânia Freitas, defendeu que apesar deste ser o “momento decisivo” para o controlo da pandemia, é preciso ter em atenção que os problemas da saúde não se esgotam no coronavírus, e que é necessário “não abandonar” as populações mais fragilizadas e carenciadas, que temem problemas de saúde ligadas à hipoglicemia, AVC, ataque cardíaco.

“Estão privadas de consulta e de analises preventiva e de rotina. A saúde foi esquecida e os seus problemas foram cobertos pelas capas dos heróis políticos que à boleia da pandemia procuram discurso de salvação”, afirmou.

Tânia Freitas reivindicou o reforço de meios humanos, na saúde, em Santana e no resto da ilha. “Queremos serviços a funcionar em pleno, sob risco de se perder mais vidas para outros problemas de saúde que não o covid-19. Os profissionais são muito bons, mas o sistema, a organização e as prioridades dos políticos estão aquém das expetativas e das reais necessidades da população, quando se fala do norte, as pessoas do norte não são tratadas de igual forma”, vincou.

A deputada do PS afirmou que se está a retirar profissionais de saúde destas zonas, para outras, provocando “limitações dos serviços, sem nos preocuparmos com a sua substituição”.

A socialista sublinhou que a Assembleia da Madeira tem como uma das funções a fiscalização da ação governativa, acrescentando que os responsáveis políticos não respondem às questões dos deputados, referindo que esta é uma atitude de “abuso à democracia e ao estado de direito”.

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