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Madeira reivindica manutenção de 85% no co-financiamento para projetos comunitários

A redução na taxa de co-financiamento levaria a que os governos das diversas regiões tivessem que aumentar o seu esforço financeiro nos respetivos Orçamentos, enquanto que o dinheiro iria beneficiar outros territórios, teme Pedro Calado, vice-presidente do Governo da Madeira.
23 Outubro 2019, 12h11

O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, exigiu a manutenção de uma taxa de co-financiamento de 85% em projetos apoiados por fundos europeus. Se tal não acontecesse, o governante alerta que os governos das diversas regiões teriam que aumentar o seu esforço financeiro e que o dinheiro beneficiaria outros territórios.

“O envelope financeiro não diminui. Se baixar a taxa de co-financiamento estamos a pedir um esforço suplementar aos orçamento das regiões, mas esse dinheiro é canalizado para outras regiões e problemas. A Madeira tem sido um bom exemplo na aplicação dos programas comunitários. os projectos têm sido bem aplicados, no desenvolvimento regional e na coesão territorial”, explicou Pedro Calado.

O governante falava no âmbito da jornada técnica para os beneficiários de projetos aprovados na segunda convocatória do programa de cooperação territorial INTERREG MAC 2014-2020.

Nesta fase foram aprovados 49 projectos, correspondendo a 270 mil~hoes de euros, resultante de parcerias entre várias geografias.

Pedro Calado disse ainda que as regiões ultraperiféricas têm de estar “coesas e cientes” dos desafios e por serem RUP possuem problemas comuns, acrescentando que nesse sentido é necessária “união e reivindicar coesão territorial”, onde as acessibilidades marítimas e aéreas têm de estar sempre em cima da mesa.

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