A pandemia alterou hábitos e de consumo e também o contacto entre os consumidores e as superfícies de retalho, na Região Autónoma da Madeira. Áreas como a restauração e a maquilhagem foram fortemente afetadas enquanto que os produtos regionais estiveram entre as maiores subidas.
Entre as áreas que têm sido mais afetadas no Pingo Doce, devido à pandemia, estiveram a restauração e cafetaria, designadas por ‘Café e Bolos’, “em virtude da obrigatoriedade de encerramento e limitações destes espaços”, explica o director geral do Pingo Doce Madeira, Guilherme Sousa.
Entre as categorias que têm apresentado maiores quebras na procura, da parte do Continente e do Meu Super, estão: maquilhagem, produtos para pentear (lacas e gel), produtos para barbear e perfumes.
A SONAE MC sublinha que nos últimos meses se tem verificado que as idas às compras estão a ocorrer com menor frequência, face ao período anterior à pandemia, mas com “quantidades superiores em cada ida, inclusive nos produtos frescos como carne, peixe, fruta e legumes. A permanência em casa condicionou fortemente os hábitos de consumo”.
Por um lado, o diretor geral do Pingo Doce Madeira sublinha que se tem verificado “um aumento na procura de produtos de higiene do lar, e por outro, nos produtos regionais, o que está em linha, de resto, com o forte investimento que fizemos na promoção do consumo de produtos de fornecedores locais, através de ações de marketing e exposições extra nas nossas lojas”.
A SONAE MC diz ainda que tem existido uma maior penetração de produtos alimentares básicos e de preparação de refeições – como massas, arroz, conservas, congelados, frutas e legumes – nos carrinhos de compras.
“Uma das grandes tendências da quarentena foi a confeção de pão, bolos e sobremesas, o que fez aumentar significativamente tudo o que são auxiliares de padaria e pastelaria (farinhas, açúcar, ovos, auxiliares de sobremesas). Uma outra forma de indulgência foi através do aumento de consumo de doces como pipocas, gelados, chocolates e bolachas”, explica.
A SONAE MC refere também que a pandemia foi uma oportunidade para aqueles que “queriam investir numa alimentação mais saudável – mais procura por frutas e legumes frescos e/ou congelados, produtos frescos básicos (como carne ou peixe) para confeções mais elaboradas e/ou demoradas e menor procura por alimentos com açúcares (como refrigerantes ou bebidas brancas)”.
O grupo sublinha que as principais tendência de consumo “apontam para produtos nutricionalmente equilibrados, bem como produtos que se destacam pela qualidade, inovação, mas sem descurar o sabor. Os clientes privilegiam também uma informação simples e acessível dos ingredientes na embalagem dos produtos, além de um packaging sustentável (redução plástico, 100% recicláveis)”.
Leia aqui a edição do Económico Madeira de 1 de abril.
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