Os principais operadores do setor das pescas da Madeira, onde se inclui armadores, empresários, pescadores, pediu a suspensão da atividade durante um mês, após uma reunião com a Secretaria Regional da Pesca, que serviu para medir os impactos causados pelo coronavírus Covid-19.
“É melhor parar agora do que mais para a frente”, foi um dos apelos deixados pelo setor da pesca, na reunião que juntou o director regional de Pescas, Rui Fernandes, o diretor de serviços de lotas e entrepostos, Pedro Delgado, os empresários José Ornelas, grupo Ilha Peixe, João Nascimento, Grupo Vidinha, Tiago Abreu (J Nelson Abreu) e o presidente da Coopesca Madeira, Jacinto Silva, que representa armadores e pescadores.
O setor referiu que nesta fase quase que não existe consumo de peixe fresco, e sem isso não há escoamento.
A dificuldade em aplicar um plano de contingência aos barcos, foi uma das preocupações levantadas na reunião, através de José Ornelas, da Ilha Peixe, o que o levou a reforçar o apelo para a suspensão imediata da atividade, algo que teve a concordância da Coopesca.
“Não se pode exigir a um pescador que depois de vários dias no mar quando chega a terra tem de ficar no barco de quarentena obrigatória, isso é impossível”, disse o presidente da Coopesca.
Da parte do executivo ficou a promessa de que este pedido para suspensão da pesca, durante um mês, será avaliado, sublinhando que existem temas que têm que ser acautelados como o apoio direto aos pescadores que devido à paragem ficaram sem rendimento, para além de compensações aos armadores.
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