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Madeira: vigilantes da natureza vão ter revisão em alta do subsídio de penosidade

O processo de revisão da carreira inclui uma actualização salarial. Vai manter-se o subsídio de risco que implica um complemento de 100 euros por mês ao vencimento dos vigilantes da natureza da Madeira.
21 Fevereiro 2019, 10h17

Os vigilantes da natureza da Madeira vão beneficiar de uma actualização em alta do subsídio de penosidade, nas deslocações às Desertas e Selvagens, e que pode ser estendido a métodos e técnicas de alpinismo com corda, ou navegação marítima mais prolongada, no âmbito da revisão da carreira destes profissionais, anunciou o Instituto de Florestas e Conservação da Natureza (IFCN).

Neste processo de revisão da carreira vão existir ainda um “índice remuneratório superior” do “resultado da avaliação de desempenho profissional” a que os vigilantes da natureza estão sujeitos, refere o IFCN. Vai manter-se ainda o subsídio de risco que implica um complemento de 100 euros por mês ao vencimento dos vigilantes.

A carreira destes profissionais vai ainda conter uma carreira especial com duas categorias (Vigilante da Natureza e Vigilante da Natureza Especialista), a que acresce os cargos de chefia (2 coordenadores e 1 coordenador-geral), diz o IFCN.

A idade da reforma poderá ser antecipada para os 60 anos, diz o IFCN, sendo que os vigilantes da natureza passarão ainda a ser reconhecidos como agentes de Proteção Civil, sendo as suas funções definidas no âmbito do Serviço Regional de Proteção Civil.

É ainda dito pelo IFCN que “não foi possível atender a toda as reivindicações” dos Vigilantes da Natureza, acrescentando que foram feitos “progressos muito significativos” e que o processo “é dinâmico e estará sempre em aberto” em sede de concertação social.

O IFCN alcançou uma base de acordo com dois sindicatos.

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