Os vigilantes da natureza da Madeira vão beneficiar de uma actualização em alta do subsídio de penosidade, nas deslocações às Desertas e Selvagens, e que pode ser estendido a métodos e técnicas de alpinismo com corda, ou navegação marítima mais prolongada, no âmbito da revisão da carreira destes profissionais, anunciou o Instituto de Florestas e Conservação da Natureza (IFCN).
Neste processo de revisão da carreira vão existir ainda um “índice remuneratório superior” do “resultado da avaliação de desempenho profissional” a que os vigilantes da natureza estão sujeitos, refere o IFCN. Vai manter-se ainda o subsídio de risco que implica um complemento de 100 euros por mês ao vencimento dos vigilantes.
A carreira destes profissionais vai ainda conter uma carreira especial com duas categorias (Vigilante da Natureza e Vigilante da Natureza Especialista), a que acresce os cargos de chefia (2 coordenadores e 1 coordenador-geral), diz o IFCN.
A idade da reforma poderá ser antecipada para os 60 anos, diz o IFCN, sendo que os vigilantes da natureza passarão ainda a ser reconhecidos como agentes de Proteção Civil, sendo as suas funções definidas no âmbito do Serviço Regional de Proteção Civil.
É ainda dito pelo IFCN que “não foi possível atender a toda as reivindicações” dos Vigilantes da Natureza, acrescentando que foram feitos “progressos muito significativos” e que o processo “é dinâmico e estará sempre em aberto” em sede de concertação social.
O IFCN alcançou uma base de acordo com dois sindicatos.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com