Um viaduto composto por pontes, túneis submarinos e uma ilha artificial, no sul da China, tem tudo para ser a ponte mais longa do mundo, ligando Hong Kong a Macau e Zhuhai, mas a sua construção tem sido uma verdadeira tortura. A obra começou em 2009, mas já leva um atraso de dois anos.
O megaprojeto estende-se ao longo de 55 quilómetros e está orçado em 16 mil milhões de euros e para a sua construção já foram utilizados 400 mil toneladas de aço, 60 vezes mais do que o necessário para levantar a Torre Eiffel (Paris, França), tornando a obra num dos projetos mais complexos de sempre na história da engenharia civil.
Ligando uma ilha artificial, localizada a nordeste do aeroporto de Hong Kong, a outro ponto localizado na costa leste de Macau, a ponte tem uma estrutura principal com 29.6 quilómetros, constituída por uma secção de 22. 9 quilómetros no mar e outros 6.7 de túnel subaquático.
Uma vez que a área é atravessada por fortes correntes marinhas e geralmente é atingida por tufões e tempestades tropicais, os engenheiros tiveram que recorrer à mais recente tecnologia disponível para levantar o viaduto, capaz de resistir ao ataque de um terremoto de magnitude 8 ou o impacto de um cargueiro de 300 mil toneladas.
O grande objetivo com a construção da ponte é reduzir uma viagem de 60 a 70 minutos, por barco, e quatro horas, de carro, para 45 minutos.
A obra poderá ser inaugurada em 2018, mas nenhuma data foi avançada ainda. Desde 2009, que a maior ponte do mundo tem sido afetada por uma série de problemas técnicos, ambientais, acidentes de trabalho, atrasos na entrega de materiais e custos adicionais.
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