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Maiores grupos retalhistas mundiais presentes em Portugal são de origem alemã

De acordo com o estudo da consultora Deloitte, ‘Global Powers of Retailing 2019’, divulgado no final da semana passada, o Schwarz Group, que detém o Lidl, está colocado na 5ª posição na tabela dos maiores grupos retalhistas a nível global.
22 Janeiro 2019, 07h35

Os grupos de distribuição com maior dimensão mundial que operam em Portugal são de origem alemã: Aldi e Lidl. Os primeiros quatro grupos deste ‘ranking’ são de origem norte-americana e não estão presentes em Portugal com lojas fíicas: Wal-Mart, Costco, The Kroger e a surpreendente Amazon.

De acordo com o estudo da consultora Deloitte, ‘Global Powers of Retailing 2019’, divulgado no final da semana passada, o Schwarz Group, que detém o Lidl, está colocado na 5ª posição na tabela dos maiores grupos retalhistas a nível global, com uma facturação no ano fiscal que terminou em junho de 2018 na ordem dos 111.766 milhões de dólares.

Logo a seguir, neste cruzamento dos grandes grupos mundiais de retalho que operam em Portugal colocou-se o Aldi, também de origem alemã.

Com muito menor presença em Portugal que o seu compatriota Lidl, a Aldi também está atrás na tabela do setor a nível mundial, na oitava posição, com uma faturação consolidada de 98.287 milhões de dólares, no período em análise.

Depois dos grupos germânicos, surgem os de origem francesa.

Primeiro, o Auchan (16º lugar, faturação apurada de 58.614 milhões de euros), seguido pelo Leclerc (25ª posição, faturação de 41.535 milhões de dólares).

Na 26ª posição, volta a surgir uma rede de retalho alemã, desta feita especializado, a Metro, que opera em Portugal com a sua participada Makro, e que facturou no período em análise

No 27º lugar, posicionou-se o IKEA, de origem sueca e também dedicado ao retalho especializado (faturação de 37.426 milhões de dólares).

Na 32ª posição, encontramos a LVMH, mais conhecida pela marca Louis Vuitton, especializada em retalho de artigos de luxo. Fechou o referido ano fiscal com 33.289 milhões de dólares.

Continuando no retalho especializado, mas vinda de Espanha, está a Inditex, que opera em  Portugal com diversas insígnias como a Zara ou a Zara Home. Posicionou-se no 35º posto, com uma faturação de 28.891 milhões de dólares.

Ainda não está cá mas promete fazer sensação ao longo deste ano com a abertura das suas primeiras lojas em território nacional. Trata-se da Mercadona, que se colocou no período em apreço na 41ª posição do estudo elaborado pela Deloitte (faturação de 23.583 milhões de dólares, apenas em Espanha).

Regressamos a França, para encontrar o Grupo ADEO na 29ª posição (faturação de 20.866 milhões de dólares). O grupo está presente em Portugal através das insígnias AKI e Leroy Merlin, na área do retalho de ‘bricolage’.

Neste cruzamento de dados entre os maiores grupos de distribuição mundiais que simultaneamente têm atividade física no mercado nacional, o grupo que vem a seguir na tabela, no 55º lugar, é a Jerónimo Martins (faturação de 18.346 milhões de dólares).

A seguir, posicionaram-se ainda o El Corte Inglés (62º lugar, faturação de 15.267 milhões de dólares) e a cadeia holandesa Spar (85ª posição, faturação de 11.413 milhões de dólares).

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