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Mais de 1.350 refugiados empurrados de fronteiras comunitárias

A organização ‘Save the Children’ contabilizou mais de 1.350 casos de crianças refugiadas que foram obrigadas a retirar-se da União.
  • A.Carrasco Ragel/EPA via Lusa
24 Dezembro 2018, 13h11

A organização ‘Save the Children’ contabilizou mais de 1.350 casos de crianças refugiadas que foram obrigadas, em muitos casos com violência, a retirar-se das fronteiras da Europa de Leste entre janeiro e novembro deste ano

Num relatório divulgado esta segunda-feira, a organização não governamental (ONG) assinala que quase um terço destes casos esteve relacionado com episódios de violência policial, especialmente casos de crianças que viajavam sozinhos ou ficaram separados das suas famílias.

A maior parte destes incidentes ocorreu na fronteira entre a Croácia e a Sérvia, mas na Sérvia também houve crianças que foram empurradas das fronteiras da Bulgária, Macedónia, Grécia, Hungria, Roménia e Bósnia-Herzegovina.

De acordo com alguns testemunhos, os policias de fronteira a oeste dos Balcãs utilizaram gás pimenta, retiraram-lhes os telemóveis, dinheiro e obrigaram a tirar a roupa e o calçado, tendo alguns permanecido reclusos em centros de detenção sem comida nem água.

A organização afirma que o número de refugiados que chegam à Europa diminuiu ao nível mais baixo desde 2007.

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