Longe vão os tempos em que hackers, ataques informáticos e malwares eram palavras que despertavam interesse por não pertencerem ao nosso quotidiano – ou aos nossos telemóveis pessoais. Os piratas da Internet instalavam software malicioso apenas nos sistemas das grandes empresas.
Esta semana, a imprensa internacional noticiou que mais um conjunto de smartphones para uso doméstico haviam sido afetados por malware. Em cerca de 36,5 milhões de utilizadores dos todo-poderosos Android foi descoberto o Judy, um software perigoso presente em mais de 40 aplicações, muitas dos quais estavam disponíveis para download no Google Play há vários anos.
De acordo com o The Independent, a empresa israelita de segurança CheckPoint foi a responsável por detetar o malware, descrevendo-a como “possivelmente a maior campanha de malware” encontrada na Play Store. Os investigadores afirmam que a Judy “utiliza dispositivos infetados para gerar grandes quantidades de clicks fraudulentos em propagandas”, gerando receita para as cabeças por trás da manobra ilegal.
Entre as apps que sofreram com o ataque estão jogos de culinária ou de moda, como o Chef “Judy: Picnic Lunch Maker”. Além disso, 41 das aplicações infetadas têm outra particularidade em comum: foram todas desenvolvidas por uma empresa coreana chamada Kiniwini e registados no Google Play como ENISTUDIO.
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