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Mais de 33 milhões de norte-americanos pediram subsídios de desemprego

Na última semana, 3,2 milhões de norte-americanos pediram subsídios de desemprego, um número que desceu face aos 3,8 milhões da semana anterior.
  • Estados Unidos
7 Maio 2020, 14h59

Em sete semanas mais de 33,2 milhões de cidadãos norte-americanos recorreram ao pedido de subsídios de desemprego, motivado pela pandemia do coronavírus que encerrou vários negócios em todo o país, segundo os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho dos EUA revelados esta quinta-feira, 7 de maio.

Na última semana, 3,2 milhões de norte-americanos pediram subsídios de desemprego. Um número que desceu face aos 3,8 milhões da semana anterior, mas que se manteve acima das previsões dos economistas consultados pela ‘Reuters’ que apontavam para os três milhões de pedidos.

Esta é a quinta semana em que o ritmo apresentou um decréscimo. No entanto, com a acumulação de mais de 33 milhões de pedidos de subsídio, o ‘New Yor Times’ aponta que muitos estados perderam 25% da sua força de trabalho em idade ativa.

Desde as últimas semanas de março que os pedidos semanais de desemprego têm diminuído, uma vez que o valor recorde de pedidos numa única semana foi de 6,9 milhões. Segundo os economistas, o próximo relatório do Departamento do Trabalho norte-americano deverá mostrar uma taxa de desemprego superior a 15%, que deverá igualar o desemprego registado na era da Grande Depressão.

De acordo com a publicação, os trabalhadores de restauração, turismo, hospitalidade e indústria do retalho estão entre os primeiros que perderam o emprego quando o confinamento entrou em vigor. Durante as últimas semanas, a Airbnb, Omnicom e Uber anunciaram o despedimento de grande parte dos seus trabalhadores, diminuindo os custos para que possam sobreviver ao futuro.

“Ainda estamos a ver uma vaga massiva de lay-off a tomar conta da economia dos Estados Unidos”, apontou Gregory Daco, chefe economista na Oxford Economics. O economista descreveu ainda estas perdas de emprego como “uma vaga secundária de recessão do coronavírus”.

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