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Mais de 80% dos colaboradores do Pingo Doce aprovaram ‘Banco de Horas’

O referendo realizado pela empresa, sobre esta questão mobilizou 24.885 pessoas, correspondendo a uma expressiva taxa de participação de 96%.
  • Pingo Doce
11 Agosto 2020, 13h40

Mais de 80%, mais precisamente, 81% dos colaboradores do Pingo Doce votaram a favor do regime do ‘Banco de Horas’, num referendo realizado pela empresa, de acordo com a nova legislação laboral, e que mobilizou 24.885 pessoas, correspondendo a uma expressiva taxa de participação de 96%.

De acordo com o um comunicado do Grupo Jerónimo Martins, “encontra-se, desta forma, legitimado pelo voto dos colaboradores este regime de flexibilidade na gestão do tempo de trabalho, que se encontrava em vigor na empresa desde 2014 e que, na sequência da publicação da Lei 93/ 2019, carecia de aprovação por, pelo menos, 65% dos colaboradores em referendo para poder ser mantido depois de 1 de outubro deste ano”.

“Para garantir o máximo rigor, confidencialidade e transparência em todo o processo, o Pingo Doce decidiu recorrer a uma entidade supervisora externa que garantiu a auditoria, a PWC, e contratar também uma empresa credenciada para a gestão da plataforma de votação, a GFK”, adiabnta o referido comunicado.

“Estamos muito satisfeitos com os resultados do referendo, que mostram claramente que contamos com a confiança da esmagadora maioria dos nossos colaboradores, para quem o ‘Banco de Horas’ não é uma novidade nem a maneira responsável e leal como no Pingo Doce fazemos uso deste instrumento”, afirma Margarida Manaia, Directora de Recursos Humanos do Pingo Doce.

De acordo com este comunicado, “também na área da logística foi realizado um referendo no qual compareceram 1.772 colaboradores, o que traduz uma taxa de participação de 96%”.

“De igual modo, os votos a favor do ‘Banco de Horas’ na logística superaram largamente a percentagem mínima legalmente exigida, com 78% dos colaboradores a pronunciarem-se favoravelmente a este regime laboral”, sublinha o comunicado do Grupo Jerónimo Martins.

Segundo esta nota, “o ‘Banco de Horas’ permite flexibilizar a gestão do tempo de trabalho, de acordo com as regras e limites impostos pela Lei, ao tornar possível o acréscimo de horas trabalhadas em alguns dias e a respectiva
compensação noutros dias”.

“Também os colaboradores podem pedir horas adiantadas para gerir necessidades da sua vida pessoal, que mais tarde compensam. Desta forma, o ‘Banco de Horas’ possibilita a gestão de necessidades e imprevistos, tanto da parte da empresa como da dos colaboradores”, conclui o comunicado em questão.

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