Nem os clubes de futebol mais ricos do mundo escapam às consequências económicas provocadas pela pandemia de Covid-19. O Manchester United, onde atua o internacional português Bruno Fernandes, sofreu uma quebra nas receitas de 19,5% no terceiro trimestre deste ano, a que se junta a redução de 40,2% do lucro operacional, registando prejuízos de 30,3 milhões de libras (34 milhões de euros), informa o portal “Palco 23”.
Um das justificações para os números negativos registados prende-se, sem surpresa, com a venda de bilhetes, uma vez que as autoridades inglesas ainda não permitem a entrada de público nos estádios. Como consequência natural, a venda de ingressos caiu 92,3%, o que representa perdas de 1,7 milhões de libras (1,9 milhões de euros).
A redução foi parcialmente compensada por um aumento de 44,7% nos direitos televisivos, a que se junta o cancelamento da turné de pré-temporada, os custos reduzidos de jogar à porta fechada e da queda da atividade da loja em Old Trafford.
Ed Woodward, vice-presidente executivo do Manchester United, mantém-se otimista em relação à “recuperação e normalização, que se aproxima gradativamente”. Woodward acrescenta que “a resiliência do clube e o nosso forte negócio comercial continuam a fornecer uma base sólida e a dar-nos confiança em relação às nossas perspetivas de longo prazo”.
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