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Manuel Caldeira Cabral: “Concorrência da China nos têxteis teve grande impacto na região Norte”

Ex-ministro da Economia sublinha choque externo que teve grande impacto nas zonas do país que estavam mais dependentes da indústria têxtil.
  • Cristina Bernardo
9 Dezembro 2019, 18h54

Manuel Caldeira Cabral realçou, na sua conferência sobre “Competitividade” na SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, como a entrada em força da China e de outros países asiáticos no mercado mundial no final do século passado e início deste século resultou num choque externo em setores que tinham um peso muito grande nas exportações portuguesas.

“A concorrência da China nos têxteis teve grande impacto na região Norte, onde grande parte da nossa divergência começa a partir de 2000”, alertou o economista, sublinhando as diferenças em relação à crise das dívidas soberanas, cujos impactos se verificaram sobretudo noutras zonas de Portugal.

Nesse sentido, Caldeira Cabral recordou que neste momento têm melhorado os indicadores referentes ao Algarve e à Madeira, ao que não lhe é alheio o peso do turismo, “um setor que não é afetado pela concorrência chinesa”.

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