O Ministério Público (MP) prepara-se para constituir Manuel Pinho novamente como arguido, independentemente de vir a recorrer da decisão do juiz Ivo Rosa que declarou nula a constituição do ex-governante, no verão passado, como arguido no caso EDP, revelou ao Jornal Económico fonte judicial.
Segundo a mesma fonte, em causa estão “novos factos” recolhidos recentemente pelos procuradores do inquérito às rendas excessivas, no processo que investiga o Universo Espírito Santo, que passam por transferências para offshores que pertencem a Pinho, num montante da ordem dos 3,5 milhões de euros. Deste valor, que tem origem no ‘saco azul’ do BES, o ex-governante recebeu um total de cerca 1,8 milhões de euros através de duas offshores para onde eram transferidos mensalmente de cerca de 15 mil euros entre julho de 2002 e junho de 2012.
“A decisão do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal não impede que [Manuel Pinho] seja constituído arguido por outros factos”, revela esta fonte, acrescentando que “tal pode ser feito, independentemente da decisão do Tribunal da Relação de Lisboa”.
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