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Máquinas de comida com muito sal e açúcar saem dos hospitais

O diploma entrou em vigor a 6 de setembro, mas as instituições tiveram seis meses para rever os contratos que tivessem em vigor de exploração de máquinas de venda automática.
6 Março 2017, 08h10

Máquinas de venda automática de alimentos com elevados teores de açúcar, sal e gorduras trans passam a ser proibidas em todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Termina hoje o período de transição de seis meses depois da entrada em vigor de um despacho publicado em junho do ano passado que determina que centros de saúde, hospitais e outras instituições do Ministério da Saúde não podem ter este tipo de máquina.

A proibição abrange alimentos com excesso de calorias e em particular com altos teores de sal, de açúcar e de gorduras trans, processadas a nível industrial. Assim, fica proibida a venda de salgados, pastelaria, pão e afins com recheios doces, charcutaria, sandes com molhos de maionese, ketchup ou mostarda, bolachas ou biscoitos muito gordos ou açucarados, guloseimas, snacks, sobremesas, refeições rápidas, chocolates grandes e bebidas com álcool.

No que diz respeito a máquinas de venda de bebidas quentes, passa a ser obrigatório reduzir a quantidade de açúcar que pode ser adicionado até um máximo de cinco gramas. Em contrapartida, as máquinas têm que disponibilizar obrigatoriamente garrafas de água e devem dar prioridade a alimentos como leite simples, iogurtes, preferencialmente sem adição de açúcar, sumos de frutas e néctares, pão adicionado de queijo pouco gordo, fiambre com baixo teor de gordura e sal, carne, atum ou outros peixes de conserva e fruta fresca.

O diploma entrou em vigor a 6 de setembro, mas as instituições tiveram seis meses para rever os contratos que tivessem em vigor de exploração de máquinas de venda automática. A entrada em vigor deste diploma decorreu de “forma faseada e progressiva”, permitindo que as entidades do setor e as instituições de saúde se adaptassem aos seus princípios orientadores, segundo refere a agência “Lusa”.

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