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Marcelo Rebelo de Sousa autoriza extinção da sociedade Parque Tejo, 20 anos depois da Expo

Presidente da República promulgou os termos de dissolução da estrutura criada para gerir a Expo 98 e que chegou a ter mais de 200 milhões de euros em dívidas.
9 Agosto 2018, 17h28

Duas décadas depois da Expo98 e 25 anos depois de ter sido criada, a Parque Expo vai desaparecer. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou “os termos e efeitos” para a extinção da empresa que construiu, explorou e desmantelou a exposição mundial que se realizou em Lisboa, conta o “Jornal de Notícias”, na sua edição de quinta-feira, 9 de agosto.

A nota publicada no site da Presidência da República, na quarta-feira, refere que “saudando a tentativa de clarificação 20 anos depois, o Presidente da República promulgou o diploma do Governo que define os termos e os efeitos decorrentes da extinção da Parque Expo, S.A.”.

O Conselho de Ministros já havia aprovado em maio o decreto-lei para a extinção da empresa. Num comunicado enviado à imprensa na altura o Governo afirmou que “o processo de dissolução e liquidação da sociedade Parque Expo 98, iniciado formalmente em 30 de setembro de 2014, veio resultar na transmissão global para o Estado do património restante da liquidação aprovada por deliberação unânime da assembleia geral da referida sociedade, realizada em 9 de novembro de 2017, criando as condições para se operar a sua extinção”.

Em agosto de 2011, a na altura ministra do Ambiente do Governo PSD/CDS-PP, Assunção Cristas anunciou que a Parque Expo seria extinta, dado que o seu objetivo enquanto empresa se tinha esgotado e porque tinha atingido dívidas avultadas de 224,9 milhões de euros.

Esta extinção levou também à eliminação de 161 postos de trabalho, através de resicções por mútuo acordo ou com recurso a despedimento coletivo.

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