O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta sexta-feira que a nacionalização da Efacec deve ser durante um período curto e que a venda da posição agora controlada pelo Estado deve ser feita imediatamente.
“A Efacec é uma empresa importante, em termos científicos e tecnológicos, tudo devia decorrer com acordo entre privados mas uma decisão de tribunal arrestou a posição e criou uma dificuldade à venda no mercado. Restou a possibilidade do Estado comprar essa posição para vender imediatamente, acredito que quanto mais curta esta nacionalização melhor. Não foi possível outra solução mas o Estado vai fazer a ponte para o privado”, realçou Marcelo Rebelo de Sousa.
O Conselho de Ministros português aprovou, na quinta-feira, a nacionalização de 71,73% do capital social da Efacec, pertencentes à empresária angolana, filha do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos, que está a ser investigada pela justiça angolana e viu as suas participações sociais e contas bancárias serem alvo de arrestos judiciais nos dois países.
“A intervenção do Estado procura viabilizar a continuidade da empresa, garantindo a estabilidade do seu valor financeiro e operacional e permitindo a salvaguarda dos cerca de 2.500 postos de trabalho”, justificou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa do Conselho de Ministros.
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