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Marcus Rashford, o avançado do Manchester United que sabe usar a cabeça sem ser para marcar golos

Oriundo das classes mais desfavorecidas do Reino Unido, o futebolista escreveu uma carta aberta aos deputados de Sua Majestade que os deixou a todos em fora de jogo. Em causa está a defesa do direito das crianças britânicas a não se deitarem com fome.
21 Junho 2020, 20h00

Enquanto classe, os futebolistas são mundialmente conhecidos por não terem opinião sobre seja que assunto for que não tenha a ver com o jogo – com o que se passa no campo de futebol e com o que diretamente tenha a ver com ele. Seria com certeza maçador para os envolvidos que alguém se desse ao trabalho de perceber porque é que as coisas são assim.

Mas, das duas uma: ou os jogadores são todos intelectualmente ineptos – o que é impossível, dada a enorme quantidade de praticantes que há por esse mundo fora; ou estão impedidos ou são intensamente aconselhados pelas entidades empregadoras a não cometerem delito de opinião, sob pena de graves repercussões nas suas carreiras. Vamos optar pela segunda hipótese que, ainda assim, é mais simpática para a classe que a possibilidade da inaptidão para o pensamento na proporção inversa da aptidão para o drible.

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