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“Mário Soares construiu a história. A história guardará o seu nome”

Cerimónias fúnebres de Mário Soares prosseguem hoje com uma sessão de homenagem no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
  • Rafael Marchante/Reuters
10 Janeiro 2017, 15h41

As cerimónias fúnebres de Mário Soares prosseguiram hoje com uma sessão de homenagem no Mosteiro dos Jerónimos e o funeral no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.

A cerimónia de homenagem ao antigo presidente da República iniciou-se com as palavras que o mesmo proferiu no momento da assinatura do Tratado de adesão à CEE, no mesmo Mosteiro onde foi hoje homenageado.

“Nestes claustros velhos de quatro séculos juntam-se hoje o passado e o futuro de Portugal. Ao realizar aqui a cerimónia histórica da assinatura do Tratado de Adesão de Portugal às Comunidades Europeias, quisemos sublinhar que a fidelidade às nossas raízes e tradições constitui condição essencial para a construção do futuro”, disse há 32 anos Mário Soares.

João e Isabel Soares, os filhos, relembram com carinho o político “digno” e “corajoso como sempre”.

Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, recordou Mário Soares como um “singular humanista e construtor de portugalidade” reiterando que “um homem que fez história merecia ser homenageado num lugar como o Mosteiro dos Jerónimos”.

António Costa juntou-se à cerimónia evocativa através de uma mensagem em vídeo, gravada na Índia onde se encontra em visita de Estado, em que caracteriza Mário Soares como “o rosto e a voz” da liberdade em Portugal.

O primeiro-ministro começou o seu discurso declarando que hoje é o dia em que “entregamos às gerações futuras a memória de um grande português de quem tivemos o privilégio e a honra de ser contemporâneos”.

“Mário Soares construiu a história e, por isso, a história guardará o seu nome, a sua obra, o seu exemplo”.

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