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Marques Mendes diz que se Rui Pinto violou a lei tem de ser sancionado

O comentador disse ainda que o país não precisava de uma nova lei de bases para a saúde mas sim de um forte programa de investimento para o sector.
24 Março 2019, 20h59

O comentador da SIC, Luís Marques Mendes, referiu que se Rui Pinto violou a lei tem de ser sancionado acrescentando no entanto que se este tem indícios de crimes, esta matéria não pode cair em saco e necessitam de ser investigadas.

“Se há indícios de crimes estes não podem ficar na gaveta”, afirmou Marques Mendes. O comentador da SIC disse que esta é contudo uma matéria muito complexa, e que a ideia de que Rui Pinto seja herói ou vilão, é uma resposta que “vai demorar tempo” e que é necessário deixar que as investigações cheguem ao fim.

Marques Mendes refere ainda que mesmo que rui pinto tenha violado a lei, se este descobriu crimes é preciso investiga-los.

“Ele que apresente as provas”, reforçou.

Marques Mendes pronunciou-se ainda sobre a redução nos passes sociais sublinhado que esta medida “aumenta as desigualdades entre o interior e litoral” tendo em conta que a maior parte das verbas que vai financiar esta descida nos preços vai para Lisboa e Porto e só 15% é para o resto do país.

Foi ainda dito por Marques Mendes que o país “não precisava de uma nova lei de bases para a saúde. “A que tínhamos chegava. Precisava de um programa de investimento forte na saúde”, afirmou.

Sobre a ida de Adolfo Mesquita Nunes, o comentador da SIC, fez uma opção de vida. “não tem nada de criticável”, sublinhou. “A Galp contratou uma pessoa muito competente. Ele faz bem em qualquer lugar em que se envolva. Na política é das pessoas com mais qualidade na vida política. A vida politica precisava muito dele”, vincou.

Relativamente à situação que envolve a mulher de Pedro Nuno Santos como caso isolado, diz Marques Mendes, não tinha importância nenhuma. “foram vítimas da overdose de governantes que têm relações de parentesco entre si”, explicou.

O comentador da SIC abordou ainda Moçambique, referindo que os estragos provocados por um ciclone “é consequência de uma mistura explosiva”, referindo-se às alterações climáticas com a extrema pobreza.

“Se não fosse esta extrema pobreza provavelmente esta catástrofe não teria estas proporções”, disse, elogiando a solidariedade manifesta pelo país.

Barragem do Fridão não avança

Segundo o comentador o Governo português já tomou a decisão sobre a construção da barragem do Fridão e a decisão passa por não avançar com o projeto

“O Governo tem de decidir se avança ou não [com a barragem do Fridão] até fim de abril. Ao que apurei, a vontade do Governo é não avançar”, disse Marques Mendes no Jornal da Noite de domingo da SIC, acrescentando que “falta saber como indemnizar a EDP”.

O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, tinha revelado em janeiro no Parlamento que a decisão iria ser tomada até 18 de abril e a ” razão principal de fazer ou não fazer a barragem de Fridão tem a ver com o compromisso de atingir determinadas metas de energia renovável até 2030″.

(Atualizada)

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