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Marques Mendes: Estado e acionistas privados da TAP estão reunidos e um “acordo está iminente”

O comentador político explicou que na última sexta-feira o primeiro-ministro, António Costa, terá reunido com o ministro das Finanças, ministro das Infraestruturas e secretário de Estado do Tesouro “em que foi definida a estratégia para avançar de imediato”. 
28 Junho 2020, 21h41

O comentador político Luís Marques Mendes disse este domingo que o impasse em torno da injeção de capital do Estado na TAP foi ultrapassado e que um “acordo está iminente”.

“Acho que a decisão está por horas, por dias, vai ser esta semana”, afirmou o comentador político, salientando que “se não houver injeção de capital rapidamente, a TAP não tem dinheiro para pagar os salários no mês de julho e vai à falência”, afirmou no espaço de comentário habitual na Sic.

O comentador político foi mais longe e anunciou que “neste momento estão a decorrer negociações entre o Governo e os acionistas privados da TAP. Neste preciso momento, enquanto estamos aqui a conversar, as negociações estão a decorrer”, vincando que o impasse de sexta-feira terá sido “quebrado” e “o acordo está iminente”.

Marques Mendes explicou que na última sexta-feira o primeiro-ministro, António Costa, terá reunido com o ministro das Finanças, ministro das Infraestruturas e secretário de Estado do Tesouro “em que foi definida a estratégia para avançar de imediato”.

Segundo o comentador, nesta reunião “foi definido que ou há um acordo com os privados ou há nacionalização”. No entanto, considera que “o mais provável é haver um acordo, portanto, o mais provável é não haver o cenário da nacionalização”.

“Nem o Governo deseja muito a nacionalização, que não é uma boa solução o erário público, nem os privados a desejam porque para os privados era desastrosa. Estamos na eminência de poder ter um acordo, que pode até passar por alguma alteração acionista a prazo e dessa maneira evitar o cenário da nacionalização”, disse.

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