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Marta Temido admite a existência de “dificuldades em quebrar as cadeias de transmissão”

A Ministra da Saúde referiu na habitual conferência de imprensa que “desde meados de maio que a principal preocupação se mantém na persistente incidência de infeção em cinco concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (Amadora, Lisboa, Odivelas, Loures e Sintra)”.
  • Lusa
19 Junho 2020, 16h17

A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou que face ao índice de transmissibilidade da Covid-19 ter sido de 0,98 entre os dias 1 e 15 de junho que “estamos a ter dificuldade em quebrar as cadeias de transmissão, ainda que o ‘R’ seja inferior àquilo que já foi”.

Na habitual conferência de imprensa da Direção Geral de Saúde, Marta Temido explicou que “desde meados de maio que a principal preocupação se mantém na persistente incidência de infeção em cinco concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (Amadora, Lisboa, Odivelas, Loures e Sintra)”.

Marta Temido frisou que “esta evolução da doença e o trabalho das autoridades locais de saúde, justifica que à data se encontrem várias dezenas de pessoas em vigilância ativa e em acompanhamento embora ainda não tenham a doença constatada nestes cinco concelhos”.

A Ministra da Saúde deixou ainda o aviso de que estas pessoas “se encontram obrigadas a manter-se em confinamento obrigatório por serem doentes ou contactos de doentes”, e que “a violação desse dever de confinamento pode constituir crime de desobediência e é bom que ninguém se esqueça disso, sendo punível com pena de prisão até um ano e quatro meses ou multa até 160 dias”.

Marta Temido frisou que neste momento “não é possível baixar a guarda e estão redondamente enganados aqueles que pensam que podem regressar às suas vidas na normalidade anterior. Isso só acontecerá quando uma vacina ou um tratamento eficaz forem descobertos”.

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