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Marta Temido diz que eventual decisão sobre recolhimento obrigatório não compete apenas ao Ministério da Saúde

“Medidas como o recolher obrigatório não competem apenas ao Ministério da Saúde e são decididas em sede de Conselho de Ministros”, destacou a governante em declarações aos jornalistas. 
  • Marta Temido, ministra da Saúde
19 Outubro 2020, 13h37

Marta Temido garantiu esta segunda-feira que um eventual recolhimento obrigatório em Portugal não compete apenas ao Ministério da Saúde e que passa por decisão do Conselho de Ministros, garantiu a governante à saída de uma reunião com o Presidente da República no Palácio de Belém.

“Medidas como o recolher obrigatório não competem apenas ao Ministério da Saúde e são decididas em sede de Conselho de Ministros”, destacou a governante em declarações aos jornalistas.

Marcelo reúne-se esta segunda-feira com vários representantes da saúde, entre os quais a ministra da Saúde, Marta Temido, no sentido de perceber a evolução da pandemia em Portugal. “Este esforço é muito importante porque todos temos a noção que estamos no mesmo barco e o que corre bem para uns, corre bem para outros”, garantiu Marcelo Rebelo de Sousa sublinhando ainda que “é muito importante ouvir todos quanto mais melhor porque há obviamente a consequências na vida e na saúde, mas também no emprego, mas também nos rendimentos, mas também na vida do dia-a-dia das pessoas. Ouvir o maior número, tendo a noção de que de país a país está permanentemente a corrigir o trajeto em função de uma evolução da epidemia que era largamente imprevisível”.

Sobre o teor da reunião, Marta Temido realçou que foi discutida “a natureza de avaliação da pandemia no país, situações de pormenor sobre a situação epidemiológica e hipóteses que se colocam perante a evolução da pandemia”.

A ministra da Saúde salientou que o Ministério que tutela “tem procurado sempre atuar com a informação disponível e os princípios da proporcionalidade” e que é “nesses dois eixos que encontramos o equilíbrio”.

 

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