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Marta Temido: “Precisamos que todos se empenhem em quebrar as cadeias de transmissão”

“Este é um esforço de todos. Estamos a fazer o melhor possível”, garantiu a ministra da Saúde esta terça-feira durante o lançamento da primeira pedra das novas unidades de saúde públicas no Beato, Ajuda e Belém.
  • Manuel de Almeida/Lusa
24 Novembro 2020, 12h38

A ministra da Saúde, Marta Temido, sublinhou esta terça-feira que é preciso que “toda a população se empenhe em quebrar as cadeias de transmissão”, durante o lançamento da primeira pedra das novas unidades de saúde públicas no Beato, Ajuda e Belém.

Marta Temido sustentou que o “SNS trabalha todos os dias para dar resposta a todos os doentes”, sejam Covid ou não Covid. A ministra da Saúde aponta que é necessário empenho, por parte de todos os cidadãos, em quebrar as cadeias de transmissão existentes, “para que tenhamos menos casos, para que menos casos precisem de hospitalização, para que menos casos hospitalizados precisem de cuidados intensivos e para que tenhamos menos óbitos”.

“Este é um esforço de todos. Estamos a fazer o melhor possível”, garantiu Marta Temido no evento.

Questionada sobre a possibilidade do número de camas na região de Lisboa e Vale do Tejo chegar ao seu limite durante esta semana, Marta Temido mostrou-se confiante devido ao modo de funcionamento do Serviço Nacional de Saúde. “O SNS funciona em rede e cada vez que precisamos de utilizar a articulação podemos vê-la de duas perspetivas”, disse Marta Temido, acrescentando que “o hospital atingiu o seu limite”, numa visão mais negativa, “mas que há outros hospitais com mais meios” que podem reforçar os que já se encontram no limite.

Por enquanto, sustentou a ministro, é importante “garantir que temos o menor número de novos doentes”, evitando sobrecarregar os hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

À data de ontem, Portugal contava com 3.241 pessoas internadas, sendo que 498 se encontravam em Unidades de Cuidados Intensivos. Nos últimos dias, o número de internamentos no país tem aumentado a olhos visto, com aumentos superiores a 30 pessoas por dia.

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