A ministra da Saúde, Marta Temido, destacou três pontos essenciais que foram discutidos na reunião do Infarmed que decorreu durante a manhã desta segunda-feira, entre os quais notou a tendência decrescente da pandemia no número de novos casos, o Rt que está novamente a aumentar apesar de ter atingido o seu menor valor em fevereiro e a preocupação das variantes.
Marta Temido sustentou que a tendência crescente da pandemia é um ponto positivo, uma vez que o número de casos, internamentos em enfermarias e cuidados intensivos e os óbitos estão a decrescer. Relativamente ao risco de transmissibilidade (Rt), Marta Temido voltou a sustentar que o valor mínimo se fixou em 0,61 no passado dia 10 de fevereiro, e tem vindo a aumentar nos últimos 14 dias, sendo este “um sinal a que temos de estar atentos”.
Ainda assim, Portugal mantém o Rt mais baixo da União Europeia atualmente, uma vez que a pandemia em alguns países europeus voltou a piorar.
Sobre as variantes, Marta Temido sublinhou que a estirpe britânica “constitui um sinal preocupante que deve ser acompanhado”, representando hoje 65% dos novos casos positivos identificados.
Face ao confinamento, a ministra da Saúde alertou que se estão a registar números mais altos de confinamento, sendo este um dado preocupante. A última semana de janeiro marcou o último fim-de-semana de confinamento em que os portugueses mais confinaram, com a situação a inverter-se desde então.
Posteriormente à reunião do Infarmed, o Conselho de Ministros irá reunir-se na próxima quinta-feira e vai analisar todos os elementos discutidos e apresentados na reunião, e oportunamente vão comunicar as decisões. Marta Temido alertou ainda para o facto dos especialistas não terem apresentado datas específicas para a abertura das diferentes atividades, apenas cenários possíveis.
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