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Martifer com lucros de 6,5 milhões recupera de prejuízos

A empresa dos irmãos Carlos e Jorge Martins teve proveitos operacionais de 186 milhões dos quais 109 milhões na Construção Metálica, 63 milhões na Indústria Naval e 17 milhões na Renewables. O grupo continua com capitais próprios negativos. O Grupo anuncia ainda a implementação de um novo modelo de governo em que os acionistas de referência não têm funções executivas.
16 Abril 2018, 19h53

O Resultado líquido atribuível ao Grupo Martifer em 2017 foi de 6,5 milhões de euros, o que compara com um prejuízo de -43,6 milhões no período homólogo.

A empresa dos irmãos Carlos e Jorge Martins teve proveitos operacionais de 186 milhões dos quais 109 milhões na Construção Metálica, 63 milhões na Indústria Naval e 17 milhões na Renewables.

Já o EBITDA foi positivo em 8,5 milhões de euros (o que traduz uma margem de 5 %).

Em termos de Dívida Líquida registou uma redução de 47 milhões face a dezembro de 2016 para 189 milhões de euros.

O Capex (investimento em bens de capital) totalizou 2,8 milhões, maioritariamente aplicado no desenvolvimento de projetos eólicos e solares na Europa Central e na América Latina.

A carteira de encomendas na Construção Metálica e Indústria Naval regista um crescimento este ano e até à data para 303 milhões, com a área Naval a representar 28%.

No Balanço o Grupo apresenta um activo de 376,1 milhões e um passivo de 413,3 milhões de euros. O capital próprio atribuível ao grupo é negativo em 6,4 milhões de euros. Com interesses minoritários o capital próprio é negativo em -37,2 milhões.

Em termos de perspetivas futuras o Grupo anuncia a implementação de um novo modelo de governo em que os acionistas de referência não têm funções executivas.

Os acionistas de referência continuarão representados no Conselho de Administração, apenas como administradores não executivos.

Está prevista também a aprovação de um novo plano estratégico assente nos seguintes pilares: reforço da cultura organizacional e consolidação do modelo de governo; incremento da eficiência operacional, planeamento e produtividade em especial na Construção Metálica, consolidação na Indústria Naval e reforço da estratégia de crescimento sustentável na Renewables; consolidação da trajetória de estabilização financeira; reforço do perfil exportador do Grupo, potenciando a capacidade industrial em Portugal para os mercados externos onde o Grupo está presente; avaliação gradual de oportunidades de diversificação, nomeadamente no Oil & Gas e O&M e consolidação do investimento na formação, no conhecimento e na inovação

 

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