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Matos Fernandes destaca medidas “urgentes” do Governo no combate às alterações climáticas

No Dia Mundial do Ambiente, o Parlamento debate a pedido do Bloco de Esquerda a política ambiental pós-pandemia. Ministro diz que para o Governo “a urgência dos temas ambientais começou muito antes e não cessará com este debate”.
5 Junho 2020, 10h52

O ministro do Ambiente discursou esta sexta-feira no Parlamento, onde está a ser debatida a justiça climática e saída para as crises a pedido do Bloco de Esquerda, e chamou a atenção para as medidas “urgentes” que o Governo tem vindo a tomar para combater as alterações climáticas.

Para João Matos Fernandes, “a urgência dos temas ambientais começou muito antes e não cessará com este debate”. “Urgente era a descarbonização da economia portuguesa. Por isso, este Governo aprovou há exatamente um ano o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050, no qual se define a década de 2020/30 como o período chave para atingirmos os nossos objetivos”, começou por dizer o ministro do Ambiente.

O ministro destacou também o Plano de Ação para a Economia Circular, que “fizemos e apresentámos à sociedade portuguesa, e igual exercício estamos a fazer para a Bioeconomia Sustentável e dele daremos conhecimento público, em breve”.

João Matos Fernandes salientou ainda “a mudança da política florestal portuguesa”, tendo por isso o Governo aprovado há duas semanas “um conjunto de diplomas que alteram o paradigma da utilização e exploração económica da floresta. Diplomas que visam transformar a paisagem de forma a garantir a sustentabilidade, valorização e desenvolvimento dos territórios vulneráveis e tornar as florestas mais resilientes ao risco de incêndio”.

O ministro do Ambiente sublinhou a intervenção no litoral, com a aprovação há três anos do Plano de Ação Litoral XXI, “com mais de mil ações que mobilizam investimentos de 1,1 mil milhões de euros”.

João Matos Fernandes relembrou os investimentos feitos na recuperação da oferta e procura dos transportes coletivos. “Mobilizámos recursos nacionais e comunitários de 1,2 mil milhões de euros para os metros de Lisboa e do Porto, para autocarros de elevada performance ambiental, para a compra de novos navios para a Transtejo e para a Soflusa, e, talvez o mais importante, para reduzir a fatura dos utentes dos transportes coletivos”.

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