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Matos Fernandes: “Grande aposta na energia elétrica em Portugal é no solar”

Na conferência foi referido que em 2030 a meta de contribuição da totalidade das fontes de energia renováveis é de 37% na Europa, enquanto para Portugal o objetivo é alcançar 47%.
  • Cristina Bernardo
18 Janeiro 2019, 19h08

O ministro do Ambiente e da Transição Energética indicou hoje, em Madrid, que Portugal vai fazer uma “grande aposta” na produção de energia solar nos próximos anos, para ser neutral em carbono até 2050.

A grande aposta [nos próximos anos] na energia elétrica em Portugal é no solar”, disse João Pedro Matos Fernandes numa conferência sobre “a transição energética no mercado ibérico” organizada pela Câmara do Comércio Hispano Portuguesa em colaboração com a KPMG.

O responsável português sublinhou que “na próxima década” será feito “o maior esforço” para que o país, até 2050, consiga ter 100% da eletricidade consumida a partir de fontes energéticas não poluentes.

Na conferência foi referido que em 2030 a meta de contribuição da totalidade das fontes de energia renováveis é de 37% na Europa, enquanto para Portugal o objetivo é alcançar 47%.

“Somos no mundo o país que melhor estruturou o seu caminho para sermos neutros em carbono”, realçou o ministro do Ambiente.

Na conferência sobre o clima que decorreu em Marraquexe em 2016 o primeiro-ministro, António Costa, anunciou o objetivo de Portugal alcançar a neutralidade carbónica em 2050, tendo em seguida o Governo elaborado um “Roteiro para a Neutralidade Carbónica” que está em discussão pública neste momento.

O secretário de Estado da Energia de Espanha, José Domínguez Abascal, também presente na conferência de hoje em Madrid, avançou que o país irá entregar nas próximas duas semanas em Bruxelas o seu “Plano Integrado para a Energia e o Clima”, que contempla uma redução das emissões de 20% em 2030 em relação a 1990.

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