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McDonald’s regista lucro trimestral mais baixo em 13 anos

A cadeia de ‘fast-food’ apresentou um resultado líquido de 483,8 milhões de dólares entre abril e junho, menos 68% em relação ao mesmo período de 2019. “A forte presença ‘drive-thru’ e os investimentos que fizemos em entrega e digital nos últimos anos serviram-nos bem nestes tempos incertos”, diz o CEO.
28 Julho 2020, 15h43

As cadeias de fast-food não escaparam à queda dos resultados líquidos nos primeiros meses do ano e a mais conhecida do mundo foi uma delas. A pandemia, que encerrou restaurantes da McDonald’s em todo o mundo, fez com que o lucro trimestral da empresa caísse para o nível mais baixo em 13 anos.

Entre abril e junho deste ano, a McDonald’s teve lucros de 483,8 milhões de dólares (cerca de 412,2 milhões de euros), menos 68% em relação ao mesmo período de 2019. A receita consolidada tombou 30% para 3,77 mil milhões de dólares, as vendas globais caíram 23,9% e o lucro por ação foi de 0,65 dólares – motivados pelos encerramentos e pelas despesas extraordinárias, incluindo 200 milhões de dólares (aproximadamente 170 milhões de euros) em marketing nos mercados internacionais – onde se insere Portugal – e Estados Unidos.

O grupo considera que o negócio está a retomar o crescimento sobretudo impulsionado pelo mercado norte-americano. Porém, apesar de a grande maioria dos seus espaços de restauração McDonald’s está aberta, mantém-se restringida a entregas. Por exemplo, nos Estados Unidos, só há lugares sentados em apenas 2 mil pontos de venda (cerca de 15% do total).

“Ao longo da nossa história, o McDonald’s demonstrou a previsão estratégica necessária para posicionar os nossos negócios no futuro. A nossa forte presença drive-thru e os investimentos que fizemos em entrega e digital nos últimos anos serviram-nos bem nestes tempos incertos. Assistimos a melhorias contínuas nos resultados ao longo do segundo trimestre com a reabertura dos mercados em todo o mundo”, referiu o CEO da empresa.

Chris Kempczinsk garante que está “especialmente orgulhoso” da maneira como o sistema da multinacional está organizado para “oferecer um ambiente seguro para clientes e equipa, aproveitando o legado de 65 anos”. “Estamos confiantes de que a base sólida que construímos, juntamente com as vantagens exclusivas do nosso sistema, posicionam-nos bem para continuar a funcionar com sucesso durante essa pandemia e emergir ainda mais fortes”, pode ler-se no relatório e contas.

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