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Médicos da clínica de Frederico Varandas tratam atletas do Sporting

A ComCorpus domina o organigrama clínico do clube de Alvalade. Coordenador clínico e um dos médicos da formação principal coordena também o departamento médico desportivo da clínica do Dragão, empresa instalada no estádio do FC Porto e cujo protocolo serve para prestar apoio médico a atletas amadores e profissionais.
  • Cristina Bernardo
24 Janeiro 2020, 09h40

Alguns médicos da clínica ComCorpus, liderada pelo presidente do Sporting, Frederico Varandas, estão a tratar os atletas do clube. Cinco clínicos e ainda dois fisioterapeutas prestam atualmente serviços no emblema ‘leonino’, segundo a edição desta sexta-feira, 24 de janeiro do jornal “Público”.

Um desses médicos é Nuno Loureiro que integra pontualmente a formação principal do Sporting, sendo coordenador clínico dos ‘leões’ desde junho de 2019. No entanto, estas funções são também partilhadas com a coordenação do departamento médico desportivo da clínica do Dragão, empresa instalada no estádio do FC Porto e cujo protocolo serve para prestar apoio médico a atletas amadores e profissionais. Uma situação que tem causado algum mal estar interno no Sporting.

Em declarações à mesma publicação, Frederico Varandas considera “normal” a partilha de médicos e fisioterapeutas com o clube. “Todos estes médicos trabalham em vários sítios. Não têm exclusividade”, refere. Contudo, e no caso de Nuno Loureiro os currículos apresentados pelo médico nas clínicas ComCorpus e do Dragão, não são idênticos.

No que diz respeito à unidade instalada no estádio do FC Porto, não existem referências à ComCorpus e às funções de Nuno Loureiro no Sporting. Ao “Público” o presidente dos ‘leões’ diz desconhecer a situação. “Não faço ideia por que é que ele não colocou no currículo da ComCorpus as suas funções na clínica do Dragão. É uma pena porque até seria uma mais valia. Só posso dizer que ele é um ótimo fisiatra, mas não sei quantas vezes é que ele vai ao Porto”.

Por seu lado, Nuno Loureiro, diz que não é responsável pela publicação destes currículos díspares nas clínicas: “Não sou eu que controlo aquilo que é publicado nos currículos. Não tenho exclusividade com nenhuma destas clínicas. Vou fazendo o meu trabalho conforme a minha disponibilidade e sem prejuízo para nenhuma destas entidades”, refere.

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