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Medidas de apoio a empresas e trabalhadores custaram 2.700 milhões no espaço de um mês

“Em março e abril a prioridade foi conter a doença, tentando preservar ao máximo possível a economia, em maio o que precisamos é de uma retoma gradual e progressiva à normalidade social e economica sem descontrolar a propagação da doença”, disse hoje o ministro da Economia.
  • Harry Murphy/Web Summit
21 Abril 2020, 11h52

As medidas de apoio às empresas e aos trabalhadores custam mais de 2.700 milhões de euros por mês, avançou hoje o Governo.

“Neste momento, o apoio excecional para trabalhadores de apoio à família tem um impacto orçamental de 165 milhões de euros por mês; o layoff, 1.160 milhões de euros por mês; o apoio extraordinário à retoma da atividade da empresa – 635 euros por posto de trabalho – terá um impacto uma única vez de 1.179 milhões de euros”, segundo disse hoje o ministro da Economia.

“Todas estas atividades no seu conjunto têm um peso orçamental de 2.772 milhões de euros, se estivesse apenas em causa um mês. Se multiplicássemos por mais do que um mês, o único que não repetiria era a questão do apoio extraordinário da empresa [1.179 milhões], que é pago apenas uma vez apos a cessação do layoff”, explicou Pedro Siza Vieira no Parlamento

Sobre os impactos da pandemia na economia portuguesa, o ministro apontou que em Portugal foram tomadas medidas “numa fase muito adiantada de propagação de doença, não tivemos que encerrar atividade económica.”

“O impacto económico não foi tao significativo como em Espanha, onde o Banco de Espanha prevê uma recessão de ate 13%”, considerou.

“Em março e abril a prioridade foi conter a doença, tentando preservar ao máximo possível a economia, em maio o que precisamos é de uma retoma gradual e progressiva à normalidade social e economica sem descontrolar a propagação da doença”, disse o ministro na comissão parlamentar de economia.

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