O craque português não vai pagar ao fisco espanhol a verba de 14,7 milhões de euros antes de ser ouvido no próximo dia 31 de julho, pelo que se mantém a postura de litígio, de acordo com informação avançada pela Efe e confirmada junto de fontes da Gestifute, a empresa que representa o futebolista português.
Assim, a empresa de Jorge Mendes nega por completo as notícias dos últimos dias e que têm dado como certo que a estrela do Real Madrid iria antecipar o pagamento de 14,7 milhões de euros às Finanças de Espanha de forma a evitar o conflito com o fisco espanhol.
A rádio espanhola ‘Cadena Cope’ adiantou no início da semana que Cristiano Ronaldo iria pagar 14,8 milhões de euros ao fisco espanhol, de forma a atenuar a alegada acusação de fuga ao fisco.
A informação foi avançada pelo jornalista Ángel García no programa ‘El Partidazo de COPE’.
Antes de saber o veredicto da acusação, CR7 tem 60 dias para pagar de forma preventiva o valor imposto.
“Se a juíza determinar que houve delito e o português decidir não chegar a acordo e ir a julgamento, correria o risco de ser preso pois tratam-se de três delitos agravados”, escreve o site da estação de rádio espanhola.
Ronaldo pode percorrer dois caminhos: pode assumir a culpa, reduzindo a pena de prisão assim como o valor a pagar. Por exemplo, o craque paga uma multa de 70% do valor defraudado (10,5 milhões), acrescido de juros (quase 3 milhões), e cerca de 6 meses de prisão por cada infracção. A pena total equivale a 24 meses, explica o site da rádio espanhola. Ou pode ir a julgamento e ter uma pena de prisão de dois a seis anos, segundo a Reforma do Código Penal de 2012, em situações em que os delitos sejam superiores a 600 mil euros.
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