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Menor convicção na descida das taxas de juro pressiona Wall Street

O mercado está a encarar os dados sobre a criação de emprego nos Estados Unidos, divulgados na passada sexta-feira, como um sinal de que a Reserva Federal norte-americana poderá não baixar as taxas de juro na próxima reunião, marcada para o final deste mês.
  • Traders work on the floor of the New York Stock Exchange (NYSE) shortly before the closing bell in New York, U.S., January 6, 2017. REUTERS/Lucas Jackson
8 Julho 2019, 15h06

Os principais índices da bolsa de Nova Iorque estão a registar perdas no início da primeira sessão desta semana, que acompanham assim o desempenho das bolsas europeias.

O mercado está a encarar os dados sobre a criação de emprego nos Estados Unidos, divulgados na passada sexta-feira, como um sinal de que a Reserva Federal norte-americana poderá não baixar as taxas de juro na próxima reunião, marcada para o final deste mês.

Logo após o toque do sino de abertura da sessão, o S&P 500 perdia 0,44%, para 2.977,12 pontos; o tecnológico Nasdaq desvalorizava 0,63%, para 8.110,59 pontos; e o industrial Dow Jones recuava 0,49%, para 27.790,61 pontos.

A comunidade de investidores centra-se agora para o presidente da Fed, Jerome Powell, que esta semana testemunha perante o Senado, na quarta-feira e na quinta-feira, numa semana em que serão publicadas as minutas da última reunião do banco central.

Na frente empresarial, o destaque vai para a Symantec que “reage em forte alta depois da Broadcom ter assegurado financiamento para a opção de compra”, explicou o analista de mercados do Millennium bcp, Ramiro Loureiro. A operação criará sinergias potenciais de 1,5 mil milhões de dólares por ano. Os títulos da Symantec estão a subir cerca de 4%, mas as ações da Broadcom estão a perder cerca de 2%.

O setor de fabricantes de semicondutores “mostra-se penalizado após ter recebido uma nota pouco apelativa por parte de uma casa de investimento. NetApp e Juniper Networks estão castigadas por cortes de avaliação”, referiu o analista do BCP.

Na aviação, as notícias dão conta que a Flyadeal, uma companhia aérea low-cost da Arábia Saudita cancelou uma encomenda de 50 modelos 737 Max fabricados pela Boeing – o modelo de aviões que se despenharam na Indonésia e no Quénia. A companhia saudita optou por encomendar 50 A310neo, fabricados pela Airbus.

Nas matérias-primas, o preço do petróleo está em alta. O barril de Brent, referência para o mercado europeu, está a negociar nos 64,74 dólares, ao valorizar 0,79%. Nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate sobe 0,85% para 58 dólares.

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