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Mercosul fecha acordo comercial com EFTA e consolida integração com economias europeias

A EFTA junta quatro estados que não integram a UE: Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. Em conjunto somam apenas 14 milhões de consumidores, mas o seu PIB per capita está entre os mais altos do mundo.
25 Agosto 2019, 12h01

Depois do acordo de associação estratégica assinado em finais de junho coma União Europeia, o Mercado Comum do Sul, mais conhecido pela sigla Mercosul, acaba de concluir o segundo acordo comercial do ano, desta feita com a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA), que integra a Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.

O acordo, concluído esta sexta-feira pelo bloco sul americano de comércio, segue-se a dois anos de negociações e foi anunciado pelo governo argentino. “O Mercosul consolida a sua integração com as economias do velho continente, cobrindo praticamente a totalidade desse mercado”, destacou o governo deste país, citado pela agência de notícias Xinhua.

São abrangidas pelo acordo questões como investimento, comércio, serviços, compras governamentais, cooperação aduaneira, regulação, medidas sanitárias e fitosanitárias, desenvolvimento sustentável e propriedade intelectual.

“Este acordo com a EFTA facilitará as nossas exportações para um mercado de elevadíssimo poder de compra, com 14 milhões de consumidores e um dos PIB per capita mais altos do mundo”, afirmou o ministro das Relações Externas da argentina, Jorge Faurie.

Fundada a 4 de Janeiro de 1960 pela Suécia, Reino Unido, Dinamarca, Noruega, Suíça, Áustria e Portugal, em 1970, a EFTA admitiu, mais tarde, no seu seio a Islândia e o Liechtenstein. Atualmente é apenas constituída por quatro países europeus que não integram a União Europeia: Suíça, Liechtenstein, Noruega e Islândia.

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