O mestrado em Gestão de Informação com especialização em Gestão do Conhecimento e Business Intelligence, da Nova Information Management School (Nova IMS), foi pela terceira vez consecutiva considerado o melhor do mundo na área pela agência internacional Eduniversal. A recente distinção põe seis dos mestrados e pós-graduações desta faculdade portuguesa no topo mundial e europeu de 2019.
“É o coroar de um esforço que começou há vários anos. Estamos no ranking desde 2014 e tem sido um trajetória ascendente. Está na génese da faculdade há 30 anos. Estamos focados na área de estatística e análise de dados e temos uma métrica para personalizar o ensino. Temos um lastro de três décadas de análise de dados. Ensinamos, investigamos e prestamos serviços”, disse o diretor da Nova IMS, Pedro Saraiva, ao Jornal Económico (JE).
Para o diretor da Nova IMS, este resultado também se deve à taxa de empregabilidade “acima dos 90%”. “O nosso típico licenciado não espera muito mais de um mês para encontrar trabalho relacionado com aquilo que estudaram. O sucesso continuado também se deve à sorte de termos excelentes estudantes e grandes professores que também são investigadores. Precisamos de gente que transmita conhecimento e gere conhecimento”, refere.
A Eduniversal analisou perto de 50 áreas de estudo e avaliou mais de 20 mil programas de ensino pós-graduado. No caso da Nova IMS, a escalada nos rankings também se faz através do «petróleo do século XXI». O laboratório de análise de dados da faculdade lisboeta – Nova Data Analytics Lab – “é a nova onda de evolução da casa”, segundo Pedro Saraiva. Composto por uma equipa híbrida de investigadores internos fixos e de docentes da Nova, o laboratório está neste momento com distintos projetos de investigação ligados, por exemplo, à saúde, ao entretenimento e à educação.
Entre as iniciativas está o projeto “Melhorando a Aprendizagem Profunda Bio-Inspirada para a Radiómica”, o “Deteção de Vício de Jogos de Azar Online” e o “Compreender os determinantes do desempenho académico: evidências do sistema de ensino secundário Português”. O primeiro foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), em colaboração com a Fundação Champalimaud, e foca-se no cancro da mama e retal por via de técnicas para estudar redes neuronais e programação genética. O segundo e o terceiro, igualmente apoiados pela FCT, usam ambos ferramentas de inteligência artificial.
“Com estes projetos foi possível passar da fasquia de financiamentos de cerca de 100 mil euros para os milhões de euros devido à dimensão dos mesmos e à natureza dos parceiros. O portefólio tem estado a crescer”, sublinha, em declarações ao JE.
Mestrados e pós-graduações da Nova IMS premiados
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