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Mexia, Manso Neto e dois gestores da REN constituídos arguídos

Presidente da EDP, CEO da EDP Renováveis e dois gestores da REN, João Faria da Conceição e Pedro Furtado, foram constituídos arguidos no âmbito da investigação judicial que levou hoje a buscas às elétricas e à consultora BCG.
2 Junho 2017, 18h07

Já são conhecidos os quatro arguidos no âmbito da investigação que hoje levou as autoridades aos escritórios da EDP, da REN e da consultora BCG.

O Jornal Económico sabe que além de António Mexia, líder da EDP e João Manso Neto, CEO da EDP Renováveis, foram também constituídos arguidos dois responsáveis da REN: João Faria da Conceição, membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva e Pedro Furtado, membro da direção de serviços de apoio às concessões com a pasta “Estudos e Regulação” da REN.

Suspeitas do Ministério Público

No âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Ação Penal estão em curso três buscas não domiciliárias, na REN – Rede Elétrica Nacional, SA, na EDP – Energias de Portugal e na consultora “The Boston Consulting Group”.

O inquérito tem como objeto a investigação de factos subsequentes ao processo legislativo bem como aos procedimentos administrativos relativos à introdução no setor elétrico nacional dos Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC). Os designados CMEC são uma compensação relativa à cessação antecipada de contratos de aquisição de energia.

Em causa estão factos suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e participação económica em negócio.

Nesta investigação, o Ministério Público é coadjuvado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária.

 

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