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Mexidas nos escalões do IRS: Rui Rio diz que PSD “em princípio” concorda

Sobre a intenção de o Governo de mexer no IRS Jovem, Rui Rio disse que a proposta já tinha sido apresentada anteriormente pelo PSD.
7 Setembro 2021, 12h30

O líder do PSD disse que concorda em “principio” com a intenção do Governo de mexer no 3º (entre 10 e 20 mil euros) e no 6º escalão (entre 36 e 80 mil euros) do IRS, mas prefere esperar para ver a proposta que vier a ser feita.

“À partida pode ter a probabilidade elevada de ter a nossa concordância. Não tem a concordância total porque pode ser feito de uma maneira que não é justa, mas em principio, achamos bem”, disse hoje Rui Rio durante uma vista a Castelo de Paiva, distrito do Porto, em declarações transmitidas pela “TVI24”.

Sobre a intenção de o Governo de mexer no IRS Jovem, Rui Rio disse que a proposta já tinha sido apresentada anteriormente pelo PSD.

“Achamos bem ter falado do IRS Jovem, para pagarem durante cinco anos menos IRS, porque a proposta é nossa, e o PS votou contra. Discordo completamente quando um outro partido faz uma proposta boa para os portugueses, um partido vota contra e para o ano apresenta com a sua assinatura”, afirmou o líder social-democrata.

António Costa anunciou na segunda-feira, em entrevista na “TVI 24”, que o IRS Jovem passará de três para cinco anos, em que nos dois primeiros anos 30% do rendimento não é tributado, passando essa percentagem para 20% no terceiro e quarto ano, e para 10% no quinto ano.

Costa anuncia que Governo quer mexer nos escalões do IRS

O Governo anunciou que quer mexer nos escalões do IRS no Orçamento do Estado para 2022. António Costa sinalizou que a intenção do executivo é mexer no 3º e no 6º escalão do IRS.

“Há dois escalões que têm de ser mexidos, um é o terceiro escalão, que está entre os 10 mil e os 20 mil euros, que é uma enorme diferença; e depois é o sexto escalão que é o dos rendimentos que vão desde os 36 mil euros a 80 mil euros”, disse o primeiro-ministro na segunda-feira, 6 de setembro, em entrevista à “TVI24”.

António Costa reconheceu as disparidades existentes nestes escalões: “Há uma diferença gigantesca entre quem tem 36 mil euros por ano e quem tem 80 mil por ano.”

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