Em pinceladas grosseiras, as histórias de Michael Bloomberg (o mais recente candidato às primárias democratas com vista às presidenciais de 2020) e de Donald Trump (o republicano que vai tentar manter-se onde está) são estranhamente parecidas: ambos são oriundos de famílias de imigrantes (o primeiro de judeus da Rússia, o segundo de alemães); nenhum dos dois é “born rich”, como os norte-americanos costumam dizer; e ambos conseguiram tornar-se multimilionários (Bloomberg é imensamente mais rico que Trump, apesar de tudo), o que, para os nativos do país, parece ser uma das atividades consideradas mais sexy que alguém pode tomar.
“Last but not least”, tanto Bloomberg como Trump têm uma visão potencialmente instrumental da política, afirmando dela quererem servir-se não só para contrariar os carreiristas profissionais, como para ativarem no terreno os seus próprios planos. Como tal, conseguem ainda convergir noutro ponto: o populismo é coisa que não os impressiona por aí além e com que lidam com a facilidade dos predestinados.
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