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Michael Bloomberg prestes a entrar na corrida à Casa Branca

Presidente de Nova Iorque durante três mandatos, o polémico político norte-americano parece considerar que nenhum dos quase 20 candidatos democratas serve os interesses do país.
  • Flickr/Ralph Alswang
21 Novembro 2019, 20h46

Michael Bloomberg, o bilionário magnata da setor dos media e ex-presidente de câmara de Nova Iorque, ‘meteu os papéis’ na Comissão Federal de Eleições para dar o primeiro passo a uma eventual concorrer à presidência dos Estados Unidos como candidato dos democrata.

Segundo avança a agência Reuters, os documentos entregues permitem que Bloomberg possa seguir em frente com a decisão, mas o processo não o obriga a tomar essa opção em definitivo de imediato. arrecade dinheiro em uma oferta pela Casa Branca, mas um assessor disse na quinta-feira que nenhuma decisão final sobre se ele concorrerá foi tomada.

Bloomberg, 77 anos, sinalizou que planeia ingressar tardiamente nas primárias democratas, sugerindo que sente que o grupo de quase 20 candidatos é vulnerável – e, aparentemente, que ainda há espaço para a sua própria candidatura.

Para além de magnata dos media, Bloomberg foi um dos mais famosos ‘mayors’ de Nova Iorque. Mas não deixa de ser uma das figuras mais polémicas da política norte-americana.

Democrata antes de concorrer ao executivo da cidade, mudou a sua filiação para o Partido Republicano para disputar a eleição municipal de Nova Iorque em 2001, que venceu. Foi reeleito em 2005 ainda como republicano, mas deixou o partido em 2007 devido a desavenças político-filosóficas com a liderança nacional do partido, o que na altura foi lido como uma forma de arranjar uma desculpa para regressar ao seio dos democratas.

Manteve-se independente, embora ligado aos republicanos, mas acabou por apoiar o democrata Barack Obama na eleição presidencial de 2012.

Em 2008 conduziu uma campanha para impor uma emenda à legislação eleitoral de Nova Iorque para que permitisse um terceiro mandato, alegando que um político como ele era necessário para ao mesmo tempo administrar a cidade e lidar com a crise económica de 2008-2012. Após aprovada a emenda, Bloomberg foi eleito para o terceiro mandato em 2009.

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