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Microsoft Portugal investe 10 milhões de euros e renova casa em Lisboa

Há uma casa de banho ‘gender free’, painéis de informação em braille, iluminação LED em todo o edifício e 16 obras de arte.
6 Julho 2019, 18h00

Sete anos após a inauguração daquela que tem sido a casa da Microsoft em Lisboa, a sucursal do gigante norte-americano acaba de renovar o seu edifício-sede, reflectindo agora a cultura implementada por Satya Nadella, com vista às mudanças verificadas nos últimos anos, no que respeita à evolução do negócio e os ciclos de Transformação Digital, bem como à necessidade de comportar o aumento de funcionários que a empresa tem actualmente, que conta com cerca de 850 pessoas, das quais 500 engenheiros que suportam clientes da Microsoft em mais de 100 mercados.

Esta renovação implicou um investimento de 10 milhões de euros, e recorreu aos préstimos da equipa de arquitectura da Open Book e do empreiteiro Vector Mais, que conseguiu a impressionante proeza de terminar uma obra destas dimensões dentro dos prazos. O trabalho realizado resultou num espaço mais acolhedor e mais “português”, razão pelo qual o nome das salas existentes tenha sido alterado para os nomes de cidades (Piso 0), rios e serras (Piso 1), praias (Piso 2) e monumentos nacionais (Piso 3), convidando assim a abraçar a geografia portuguesa.

Para tornar ainda mais português, foi realizado um concurso interno entre colaboradores, que resultou na exposição de 16 obras de artes (fotografias, pinturas e desenhos) nos principais espaços do edifício. Tendo em conta estudos realizados anteriormente levaram à reorganização do espaço, passando a existir uma maior área dedicada exclusivamente a clientes e parceiros, sendo o resto do espaço constituído por 105 salas e 500 workstations, todas elas equipadas com o sistema Microsoft Teams Room, uma ferramenta perfeita para conferências e partilha de conteúdos.

Só as salas designadas de Phone Booths não estão equipadas com este sistema, visto serem pequenos espaços dedicados para a realização de chamadas (ou conferências) privadas. A política do Hot Seat eClean Desk continua a imperar, ou seja, continua a não existirem lugares assinalados, tal como gabinetes pessoais, existindo ainda salas como as Phone Booth, Focus Rooms, Conference Rooms e Scrum Roomspara Brainstorming e Design Thinking, e as Multipurpose Rooms para os restantes propósitos.

A sustentabilidade foi outro factor tido em conta, através de medidas como a redução do consumo de plástico para zero (eram usados 3000 talheres e 9000 copos de plásticos mensalmente), aplicação de novos mecanismos nas torneiras que permitem até 75% de poupança no consumo de água, e aplicação de iluminação LED em todo o edifício, com sensores de movimento. A diversidade também foi tida em conta, daí a existência de uma casa de banho gender free, painéis de informação em braille, sala de amamentação e acesso a pessoas com mobilidade reduzida a todo o edifício.

Para Paula Panarra, Directora-Geral da Microsoft, “o futuro é hoje. Estamos há 30 anos a operar em Portugal, mas o negócio mudou e cresceu, portanto, o espaço tinha de acompanhar essa inovação. A nossa missão é capacitar todas as pessoas e organizações no planeta para atingir mais e acreditamos que este espaço, mais confortável e convidativo, vai ajudar colaboradores a libertar todo o seu potencial e vai desafiar clientes e parceiros para que juntos consigamos criar mais valor. Queremos que este espaço abrace o talento, cultive a produtividade, active a criatividade e estimule o crescimento. E, mesmo sendo tudo isso, é ainda um espaço que nos é familiar e onde nos sentimos quase tão confortáveis como se estivéssemos em nossa casa”.

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